Setor de óleo e gás exige cada vez mais qualificação.
Redação TN/ Rodrigo Miguez
O desenvolvimento e a atração de novos talentos para as empresas do setor de petróleo e gás foram debatidos no segundo dia de apresentações do Forum Latino Americano de Capital Humano, no Rio de Janeiro. Falando sobre a qualificação profissional para empreendimentos da área de Abastecimento da Petrobras, Luiza França, gerente de Treinamento para Indústrias da Petrobras, disse que com o crescimento da indústria petrolífera no Brasil, aumentou muito a necessidade por profissionais cada vez mais qualificados.
Entre os programas de capacitação citados pela gerente da Petrobras está o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Promimp), que já qualificou mais de 100 mil profissionais. Além disso, a companhia tem o Programa Petrobras de Formação de RH, que distribui bolsas de estudos para quem já está na indústria.
Além disso, Luiza afirmou que a Petrobras também se preocupa em atrair novas pessoas para a indústria de óleo e gás. Por isso, existe o Profissões do Futuro, programa em que profissionais da empresa visitam escolas mostrando as carreiras do setor. Até agora, 175 escolas já foram visitadas.
"Sem qualificação profissional não é possível atender os projetos que estão por vir na indústria de óleo e gás", afirmou. "O capital humano é primordial", completou Luiza.
Para Ricardo Salomão, CEO da Cronus Consultoria, é preciso aproximar os mais experientes dos mais jovens dentro das empresas para ter uma troca de experiências e de conhecimento. Segundo ele, isso favorece a empresa e ajuda na qualificação direta dos funcionários. Ele também disse que a área de Recursos Humanos precisa estar alinhada com o plano de negócios da companhia.
Já Augusto Mendonça, presidente da Abenav, afirmou que o grande gargalo da indústria naval hoje é a formação de técnicos, devido o tempo que se leva para a especialização. Apesar disso, ele exaltou o bom momento vivido pelo setor no campo do emprego, onde mais de 60 mil pessoas estão atuando e a previsão é que em 2018 esse número esteja em 130 mil profissionais.
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