Agência Brasil/Redação
Com o objetivo de traduzir para empresários e instituições o que o Rio de Janeiro tem a oferecer em termos de dados na cadeia de valor do petróleo, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) lançou ontem (5) o primeiro Anuário da Indústria de Petróleo no estado.
A gerente de Petróleo, Gás e Naval do Sistema Firjan, Karine Fragoso (foto), informou que os números, “como dados históricos, também revelam possibilidades de planejar o futuro”. Segundo Karine, o anuário mostra para possíveis investidores o que significa o mercado de petróleo no estado, com base em dados oficiais da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
“O que a gente fez foi agregar valor a esses números, por meio de parcerias com a própria ANP, Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP) e governo fluminense, que fizeram as análises técnicas sobre desses dados”, disse a gerente da Firjan.
Os dados internacionais foram tirados de publicações da Agência de Informação sobre Energia dos Estados Unidos (EIA, do nome em inglês) e da companhia internacional British Petroleum (BP).
O anuário inclui um mapa apresentando o Rio de Janeiro em termos de áreas concedidas de infraestrutura instalada no chamado onshore (produção em terra) e no offshore (produção em alto mar). A publicação revela que, em um cenário de crise, como o que vivem o país e o estado, “é recomendável que a disponibilização de informações seja valorizada como forma de embasar a escolha das atividades a serem desenvolvidas, sejam elas no âmbito das organizações, dos governos ou das empresas”.
A ideia, acrescentou Karine, é explorar melhor os números publicados pela ANP e dar uma visão mais completa das oportunidades no estado, de modo que investidores e empresas possam tomar a decisão de investir no setor no Rio de Janeiro, pautar suas decisões estratégicas “e o que eles podem construir para o planejamento de suas empresas”.
Na quinta-feira (7), o anuário será lançado em Macaé, no norte fluminense, que terá também um recorte diferenciado dedicado ao município, onde está situada parte da Bacia de Campos.
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