Posicionamento

Ferraço defende regime de concessão para explorar petróleo

O senador defende a aprovação de um modelo único.

Revista TN Petróleo, Redação com agências
22/05/2013 09:50
Visualizações: 983

 

O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) defendeu aprovação do projeto que adota o regime de concessão como modelo único para a produção e exploração de petróleo, tanto no pós-sal como na camada pré-sal. O PLS 416/12, apresentado por ele próprio, aguarda escolha de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
No regime de concessão, a empresa responsável pelo campo é dona do petróleo extraído e paga ao Estado pelo uso do local, num determinado período. Já no regime de partilha, previsto para a exploração dos campos do pré-sal, a propriedade do petróleo extraído é exclusiva do Estado. Cabe ao contratante explorar e extrair o petróleo, às suas expensas, em troca de uma parte do petróleo extraído. As reservas não extraídas permanecem propriedade do Estado.
Em pronunciamento nesta terça-feira (21), Ferraço observou que o modelo de concessão foi o responsável pelo sucesso, na semana passada, da 11ª rodada de licitação de blocos para exploração de petróleo em que a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustiveis (ANP) arrecadou R$ 2,8 bilhões com a venda de 142 blocos.
Ricardo Ferraço observou que a rodada de licitação, suspensa há cinco anos por conta da descoberta da camada pré-sal, serviu ainda para desconcentrar a exploração de petróleo das áreas mais tradicionais, como o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, que representam 89% da produção nacional de petróleo e 56% da produção de gás.
– Isso vai nos levar a um ambiente de maior racionalidade não só na distribuição de royalties, mas no que se refere a sua aplicação. Estados não produtores agora vão se posicionar como estados produtores, o que resultará na distensão do ambiente político. A riqueza vai favorecer o enriquecimento de outras regiões – afirmou.
Ricardo Ferraço também destacou o interesse das petrolíferas pelos blocos localizados na margem litorânea que vai do Rio Grande do Norte ao Amapá, além de blocos localizados no Maranhão, Ceará e Piauí. Ele ressaltou que o leilão da ANP trouxe de volta ao país gigantes como a Exxom e a British Petroleum, além da participação destacada de empresas privadas brasileiras e da Petrobras, que arrematou 34 blocos com agentes privados.
– Se os acertos foram visíveis, merecem reflexão cuidadosa. Quantos bilhões deixamos de arrecadar nos últimos cinco anos com a suspensão das rodadas de licitação de petróleo e gás? Perdemos R$ 10 bilhões, pelo menos, para os cofres da União, e tantos outros recursos que seriam investidos na atividade econômica – afirmou.

O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) defendeu aprovação do projeto que adota o regime de concessão como modelo único para a produção e exploração de petróleo, tanto no pós-sal como na camada pré-sal. O PLS 416/12, apresentado por ele próprio, aguarda escolha de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).


No regime de concessão, a empresa responsável pelo campo é dona do petróleo extraído e paga ao Estado pelo uso do local, num determinado período. Já no regime de partilha, previsto para a exploração dos campos do pré-sal, a propriedade do petróleo extraído é exclusiva do Estado. Cabe ao contratante explorar e extrair o petróleo, às suas expensas, em troca de uma parte do petróleo extraído. As reservas não extraídas permanecem propriedade do Estado.


Em pronunciamento nesta terça-feira (21), Ferraço observou que o modelo de concessão foi o responsável pelo sucesso, na semana passada, da 11ª rodada de licitação de blocos para exploração de petróleo em que a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustiveis (ANP) arrecadou R$ 2,8 bilhões com a venda de 142 blocos.


Ricardo Ferraço observou que a rodada de licitação, suspensa há cinco anos por conta da descoberta da camada pré-sal, serviu ainda para desconcentrar a exploração de petróleo das áreas mais tradicionais, como o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, que representam 89% da produção nacional de petróleo e 56% da produção de gás.


"Isso vai nos levar a um ambiente de maior racionalidade não só na distribuição de royalties, mas no que se refere a sua aplicação. Estados não produtores agora vão se posicionar como estados produtores, o que resultará na distensão do ambiente político. A riqueza vai favorecer o enriquecimento de outras regiões", afirmou.


Ricardo Ferraço também destacou o interesse das petrolíferas pelos blocos localizados na margem litorânea que vai do Rio Grande do Norte ao Amapá, além de blocos localizados no Maranhão, Ceará e Piauí. Ele ressaltou que o leilão da ANP trouxe de volta ao país gigantes como a Exxom e a British Petroleum, além da participação destacada de empresas privadas brasileiras e da Petrobras, que arrematou 34 blocos com agentes privados.


"Se os acertos foram visíveis, merecem reflexão cuidadosa. Quantos bilhões deixamos de arrecadar nos últimos cinco anos com a suspensão das rodadas de licitação de petróleo e gás? Perdemos R$ 10 bilhões, pelo menos, para os cofres da União, e tantos outros recursos que seriam investidos na atividade econômica", finalizou.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
COP30
Caminhão 100% a biodiesel cruza o Brasil rumo à COP30 e ...
17/11/25
Gás Natural
Decisão da ANP sobre revisão tarifária de transporte vai...
17/11/25
COP30
Inovação com coco de piaçava em usina de biodiesel na Ba...
17/11/25
COP30
Alerta na COP30: sem eletrificação, indústria não cumpri...
17/11/25
Etanol
Hidratado e anidro fecham a semana valorizados
17/11/25
COP30
Setor de óleo e gás usa tecnologia para acelerar a desca...
15/11/25
COP30
Encontro promovido pelas distribuidoras de energia elétr...
15/11/25
COP30
Fórum do IBP debate novas tecnologias e desafios na insp...
14/11/25
Apoio Offshore
Svitzer Copacabana chega para fortalecer operações de GN...
14/11/25
BRANDED CONTENT
Merax, 20 anos de confiança em soluções que movem o seto...
14/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
Mossoró Oil & Gas Energy terá debates estratégicos em 10...
14/11/25
COP30
IBP promove painéis sobre descarbonização, metas globais...
14/11/25
Eólica Offshore
Japão e Sindienergia-RS: em visita a Porto Alegre, embai...
14/11/25
Bacia de Campos
Novo prazo de recebimento de propostas para o FPSO do pr...
14/11/25
Royalties
Participação especial: valores referentes à produção do ...
14/11/25
COP30
Indústria brasileira de O&> atinge padrões de excelência...
14/11/25
Pré-Sal
União aumenta sua participação na Jazida Compartilhada d...
14/11/25
COP30
Líderes e negociadores da COP30 receberão cartas de 90 a...
13/11/25
Energia Elétrica
Projeto Meta II: CCEE e PSR apresentam proposta para mod...
13/11/25
COP30
ANP participa do evento e avança em medidas para a trans...
13/11/25
Nova marca
ABPIP moderniza identidade visual e reforça alinhamento ...
13/11/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.