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Faesp estuda sinergia entre o setor agropecuário e o hidrogênio verde no Hydrogen Dialogue Latin America 2024

Evento global sobre hidrogênio verde em São Paulo traz oportunidades de sinergias entre o setor agropecuário e a produção de energia renovável.

Redação TN Petróleo/Assessoria Faesp
15/10/2024 15:49
Faesp estuda sinergia entre o setor agropecuário e o hidrogênio verde no Hydrogen Dialogue Latin America 2024 Imagem: Divulgação Faesp Visualizações: 808 (0) (0) (0) (0)

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) marcou presença no Hydrogen Dialogue Latin America 2024, evento realizado nos dias 11 e 12 de outubro, em São Paulo. O fórum, organizado pela Câmara de Comércio Brasil-Alemanha com apoio da Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde (ABIHV), reuniu especialistas e empresários de diversas partes do mundo para discutir o papel do hidrogênio verde na transição energética global.

A participação da Faesp teve como objetivo entender e explorar as sinergias entre o setor agropecuário e a cadeia produtiva do hidrogênio verde. "Nossa participação foi importante para encontrarmos pontos de sinergia do setor agropecuário paulista com a cadeia de suprimentos relacionada à transição energética a partir do hidrogênio verde", afirma Thiago Rocha, analista técnico do Departamento Econômico da Faesp, que acompanhou o evento.

"O hidrogênio verde, além de ser um vetor para a descarbonização, pode agregar valor à produção agropecuária, contribuindo para práticas mais sustentáveis e para o desenvolvimento de novas cadeias produtivas no setor", acrescenta Rocha.

Um dos pontos altos do Hydrogen Dialogue foi a apresentação dos investimentos regionais no Brasil voltados para o hidrogênio verde. Notadamente, o Piauí programou investimentos de R$ 220 bilhões em 10 anos para geração de 20 mil empregos na cadeia do hidrogênio verde.

Outro destaque é a Bahia, que promove a integração da produção de energia renovável com outras indústrias, como a de agroquímicos e defensivos verdes, além de programas de recuperação ambiental para geração de créditos de carbono.

Já São Paulo se notabiliza por suas iniciativas acadêmicas e tecnológicas em prol da transição energética, reforçando seu papel na produção de hidrogênio de baixo carbono a partir do etanol.

Para Tirso de Salles Meirelles, presidente da Faesp, a cooperação entre diferentes setores é fundamental para o sucesso da transição energética. "Como entidade representativa do agronegócio paulista, estamos empenhados em estabelecer ações articuladas com todas as iniciativas de baixo carbono para ampliar as potencialidades de nossa experiência com biomassa e etanol", assegura.
 

Desafios
O Hydrogen Dialogue Latin America 2024 também trouxe à tona desafios para a implementação do hidrogênio verde no Brasil, como a formação de mão de obra qualificada e a criação de uma política nacional de hidrogênio.

Além disso, a necessidade de regulamentação clara e segurança jurídica foi destacada como pontos de melhoria para atrair investimentos e garantir o cre

Por fim, ficou evidente a expectativa de uma maior cooperação entre Brasil e Europa, especialmente no que diz respeito ao acordo Mercosul-União Europeia, a fim de facilitar negócios globais no setor de hidrogênio verde.

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