Qualificação

Exigência de doutorado aumenta

Diploma de graduação será insuficiente para garantir uma boa posição.

Valor Econômico
27/01/2014 12:08
Visualizações: 528 (0) (0) (0) (0)

 

O mercado de trabalho para profissionais com curso superior oferece boas perspectivas em diferentes áreas, desde as mais tradicionais - como direito, contabilidade e medicina -, até as que despontaram com mais vigor nos últimos anos, caso de alguns ramos da engenharia (petróleo, ambiental e mobilidade), biotecnologia e sistemas da informação. Porém, o diploma de graduação será insuficiente para garantir uma boa posição.
O alerta vem de recente estudo elaborado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) junto a 402 empresas, que congregam 2,2 milhões de empregados em 26 profissões da CNAE-2.0 (Classificação Nacional de Atividades Econômicas)/IBGE. Com base em projeção para 2020, o estudo revela que para o cargo de diretor de gestão, 59% da empresas estarão exigindo pós-graduação e MBA e 35% farão questão que o profissional tenha doutorado ou mestrado; para os cargos de gerência a exigência será de 63% e 25%, respectivamente. Na área executiva de produção, revela a pesquisa, 48% das organizações vão exigir que seus diretores tenham MBA ou pós e 29%, que possuam doutorado ou mestrado. Na área gerencial, a exigência vai ficar em 42% e 21%, respectivamente.
O resultado surpreendeu a pesquisadora Hilda Alves, gerente de pesquisa da Firjan. " A pesquisa vislumbra um cenário altamente competitivo, o que vai exigir um esforço descomunal dos profissionais em conciliar o ambiente corporativo e o meio acadêmico", diz.
Mas, diz a pesquisadora, tanto universidades como as grandes organizações já dão sinais de flexibilidade neste sentido.
Independentemente da profissão, a carreira executiva exige determinadas habilidades que devem ser continuamente aperfeiçoadas. "Bom relacionamento interpessoal e capacidade de liderança são qualidades imprescindíveis. Mas a experiência internacional e contato com ambientes distintos de trabalho valorizam ainda mais o profissional", afirma Paulo Mol, superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), ligado à Confederação Nacional da Indústria.
Há 40 anos na capacitação de executivos para cargos de gestão, o IEL oferece cursos em parceria com instituições internacionais, como o de gestão estratégica para dirigentes empresariais, na França, com participação de cerca de 600 executivos em 13 edições.
Segundo Mol, os alunos dos cursos do IEL costumam ser profissionais enviados pelas próprias empresas, que preferem apostar no aperfeiçoamento de seus colaboradores em vez de procurar novos talentos no mercado.
Segundo Milton Antonio Bogus, diretor do departamento de micro, pequena e média indústria da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, jovens executivos permanecem menos tempo nas empresas e partem em busca de desafios em grandes corporações. "A Fiesp oferece cursos em parceria com a FIA para ajudar as empresas a manter bons profissionais."

O mercado de trabalho para profissionais com curso superior oferece boas perspectivas em diferentes áreas, desde as mais tradicionais - como direito, contabilidade e medicina -, até as que despontaram com mais vigor nos últimos anos, caso de alguns ramos da engenharia (petróleo, ambiental e mobilidade), biotecnologia e sistemas da informação. Porém, o diploma de graduação será insuficiente para garantir uma boa posição.

O alerta vem de recente estudo elaborado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) junto a 402 empresas, que congregam 2,2 milhões de empregados em 26 profissões da CNAE-2.0 (Classificação Nacional de Atividades Econômicas)/IBGE. Com base em projeção para 2020, o estudo revela que para o cargo de diretor de gestão, 59% da empresas estarão exigindo pós-graduação e MBA e 35% farão questão que o profissional tenha doutorado ou mestrado; para os cargos de gerência a exigência será de 63% e 25%, respectivamente. Na área executiva de produção, revela a pesquisa, 48% das organizações vão exigir que seus diretores tenham MBA ou pós e 29%, que possuam doutorado ou mestrado. Na área gerencial, a exigência vai ficar em 42% e 21%, respectivamente.

O resultado surpreendeu a pesquisadora Hilda Alves, gerente de pesquisa da Firjan. " A pesquisa vislumbra um cenário altamente competitivo, o que vai exigir um esforço descomunal dos profissionais em conciliar o ambiente corporativo e o meio acadêmico", diz.

Mas, diz a pesquisadora, tanto universidades como as grandes organizações já dão sinais de flexibilidade neste sentido.

Independentemente da profissão, a carreira executiva exige determinadas habilidades que devem ser continuamente aperfeiçoadas. "Bom relacionamento interpessoal e capacidade de liderança são qualidades imprescindíveis. Mas a experiência internacional e contato com ambientes distintos de trabalho valorizam ainda mais o profissional", afirma Paulo Mol, superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), ligado à Confederação Nacional da Indústria.

Há 40 anos na capacitação de executivos para cargos de gestão, o IEL oferece cursos em parceria com instituições internacionais, como o de gestão estratégica para dirigentes empresariais, na França, com participação de cerca de 600 executivos em 13 edições.

Segundo Mol, os alunos dos cursos do IEL costumam ser profissionais enviados pelas próprias empresas, que preferem apostar no aperfeiçoamento de seus colaboradores em vez de procurar novos talentos no mercado.

Segundo Milton Antonio Bogus, diretor do departamento de micro, pequena e média indústria da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, jovens executivos permanecem menos tempo nas empresas e partem em busca de desafios em grandes corporações. "A Fiesp oferece cursos em parceria com a FIA para ajudar as empresas a manter bons profissionais."

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Pessoas
Paulo Cesar Montagner toma posse como 14º reitor da Unicamp
30/04/25
Etanol
Cana-de-açúcar tem produção estimada em 663,4 milhões de...
30/04/25
Captura de CO2
Impact Hub e Tencent lançam programa que disponibiliza a...
30/04/25
Resultado
Com recordes no pré-sal, Petrobras cresce 5,4% de produç...
30/04/25
Internacional
Petrobras apresenta oportunidades de investimento no set...
29/04/25
Royalties
Valores referentes à produção de fevereiro para contrato...
29/04/25
Biometano
TBG desenvolve projeto de Hub de Biometano para incremen...
29/04/25
Gás Natural
Comgás abre chamada pública para aquisição de gás natural
29/04/25
Pessoas
BRAVA Energia anuncia Carlos Travassos como novo Diretor...
28/04/25
OTC 2025
Indústria brasileira vai à OTC 2025 buscando ampliar sua...
28/04/25
Energia Elétrica
Mês de maio tem bandeira amarela acionada
28/04/25
Energia Elétrica
Prime Energy expande atuação em Minas Gerais
28/04/25
Resultado
PPSA encerra 2024 com lucro de R$ 28,8 milhões
28/04/25
Seminário
Estaleiro Mauá realiza Seminário Soluções e Inovações de...
28/04/25
Etanol
Hidratado e anidro fecham a semana em baixa
28/04/25
Etanol
MG deverá colher 77,2 milhões de toneladas de cana na sa...
28/04/25
Bunker
Petrobras e Vale celebram parceria para teste com bunker...
25/04/25
Pessoas
Thierry Roland Soret é o novo CEO da Arai Energy
25/04/25
Combustível
ANP concede autorização excepcional para fornecimento de...
25/04/25
Sísmica
ANP aprova aprimoramento de normas sobre dados digitais ...
25/04/25
RenovaBio
Regulação do RenovaBio trava o mercado e ameaça metas de...
25/04/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22