Redação/Assessoria UDOP
Em 2050 os biocombustíveis em veículos flex fuel e a tecnologia stop/start em veículos ICE (por vezes, denominados micro-híbridos e mini-híbridos) terão um papel fundamental na redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) no transporte no Brasil, alongando o ciclo de vida de veículos ICE em uma coexistência robusta com as tecnologias veiculares alternativas (HEV e EV). Esta afirmação faz parte de um documento elaborado pela EPE - Empresa de Pesquisa Energética que traçou um horizonte sobre Eletromobilidade e Biocombustíveis.
Ainda que não haja muitas dúvidas de que o futuro da indústria automobilística será significativamente diferente, não é claro quando esse futuro chegará e como esses novos paradigmas se disseminarão. A pergunta-chave para a indústria automotiva e para o planejamento energético é: a transição será disruptiva e rápida ou será incremental e longa?
A resposta está no estudo elaborado pela EPE que traz as perspectivas e barreiras de entrada de veículos híbridos e elétricos nos segmentos leves e pesados, bem como seus eventuais impactos sobre os mercados de combustíveis automotivos e de eletricidade e sobre a mobilidade das cidades e o meio ambiente. Uma das recomendações é que sejam incrementadas políticas públicas de apoio às tecnologias de eletromobilidade com foco nas vantagens comparativas do país e na realidade nacional, como o biocombustível.
Com essas informações, os tomadores de decisão têm elementos necessários para realizar escolhas consistentes e racionais.
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