<P>Será apresentado hoje à tarde estudo que aponta os municípios onde devem ser construídas as seis plataformas multimodais de integração no Estado, que vão unir as rodovias cearenses à ferrovia Transnordestina. Já a proposta financeira chega ao BNDES dia 29 Seis plataformas multimodais de ...
O Povo - CESerá apresentado hoje à tarde estudo que aponta os municípios onde devem ser construídas as seis plataformas multimodais de integração no Estado, que vão unir as rodovias cearenses à ferrovia Transnordestina. Já a proposta financeira chega ao BNDES dia 29 Seis plataformas multimodais de integração serão construídas no interior do Estado para permitir o escoamento de minérios, produtos agrícolas e outras cargas para o Porto do Pecém. A ideia é integrar as rodovias que cortam os municípios do Ceará com a ferrovia Transnordestina, que terá 600 dos seus 1.700 quilômetros em solo cearense. Hoje à tarde, secretários do Governo do Estado vão se reunir na Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag) para conhecer o estudo realizado pela Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece) que aponta os 42 municípios cearenses que ficarão a até 50 quilômetros de distância da ferrovia.
A Adece estudou os melhores locais onde essas plataformas devem ser construídas e pré-selecionou os municípios. Foram considerados 30 aspectos, que incluem a preferência por locais que exportam mais. A Adece fez um ranking, oferece um indicativo, mas é o governador Cid Gomes que vai bater o martelo. Até porque esse ranking não leva em consideração se um município fica ao lado do outro, explica o diretor de Desenvolvimento Setorial da Adece, Eduardo Diogo.
A reunião de hoje vai, segundo ele, resultar em uma proposta que será apresentada para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na próxima quarta-feira, 29. O valor a ser negociado, entretanto, não foi divulgado. Essa proposta de construção das plataformas é apenas uma das que serão apresentadas para o BNDES. Outras secretarias também têm projetos, acrescenta o diretor da Adece.
As plataformas multimodais, caso sejam construídas, devem otimizar - e, em alguns casos, até viabilizar - o escoamento de produtos para o porto. Atualmente, o transporte mais utilizado é o rodoviário, mas é o transporte ferroviário que pode garantir a viabilidade comercial do escoamento do minério de ferro, por exemplo, para o Porto do Pecém, de onde deve ser exportado.
Além do transporte de carga, Eduardo Diogo garante que o projeto do Governo do Estado também prevê o transporte de passageiros. No momento seguinte, queremos fazer o transporte ferroviário de passageiros que é uma necessidade do Estado, diz o diretor.
CAPACITAÇÃO
- Amanhã, o diretor de Desenvolvimento Setorial da Adece, Eduardo Diogo, e o secretário da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece), René Barreira, vão ao Complexo Industrial e Portuário do Pecém para definir o local de construção do Centro de Treinamento Técnico Corporativo (CTTC).
- O Centro ocupará uma área de 15 hectares e, segundo Eduardo Diogo, a recomendação do governador é que fique na chamada área funcional, que fica no centro do Complexo e tem 400 hectares.
- Depois de definido o local, o Governo do Estado vai se reunir com representantes da refinaria da Petrobras e da Companhia Siderúrgica do Pecém no dia 15 de maio. A previsão é que o CTTC fique pronto até o fim de 2010.
Fale Conosco
21