Petrobras

Estatal espera para julho novo navio de GNL

Gazeta Mercantil
21/05/2009 08:29
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Segundo a diretora de gás e energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, a carga de GNL contratada virá no navio Golar Winter, liberando o Golar Spirit, hoje na baía da Guanabara (RJ), para voltar ao Ceará e atender a região Nordeste do País se necessário.


 
Petrobras prevê para julho a chegada de mais um carregamento de gás natural liquefeito (GNL) ao Brasil para dar segurança ao abastecimento de energia elétrica no País, diante de uma prevista redução de produção na bacia de Campos, da retomada a atividade econômica e de uma eventual falta de chuvas no Nordeste no segundo semestre.

 

Segundo a diretora de gás e energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, a carga de GNL contratada virá no navio Golar Winter, liberando o Golar Spirit, ontem na baía da Guanabara (RJ), para voltar ao Ceará e atender a região Nordeste do País se necessário. "O Golar Winter sairá de Cingapura na primeira semana de junho. Vai ser carregado em algum lugar do mundo e chega ao Brasil em julho", informou Graças Foster após palestra realizada no Rio de Janeiro para executivos sobre o plano de investimentos 2009-2013 da companhia estatal.

 

Segurança ao sistema

 

O carregamento do Golar Winter poderá gerar entre 3 e 4 milhões de metros cúbicos diários de gás natural durante 10 dias. "É uma segurança para o sistema", resumiu Graça.

 

Além do GNL, a Petrobras já prevê comprar mais gás natural da Bolívia em julho, aumentando em 1 milhão os 30 milhões de metros cúbicos da cota máxima. No momento, no entanto, a empresa está comprando abaixo da cota, informou a diretora. "Semana passada puxamos 30 (milhões de metros cúbicos) e agora estamos puxando 27, porque tenho gás mais barato aqui (no Brasil)", afirmou a diretora.

 

O volume maior também está sendo motivado pela recuperação econômica, segundo Graça, que lembrou que, até pouco tempo atrás, a Petrobras tinha 7 milhões de metros cúbicos de gás natural sobrando. "Veio patinando (o consumo) até março, senti uma recuperação em abril, e em maio deu uma puxada que chegou a dar 35 milhões de metros cúbicos no dia 15 de maio de gás não térmico", disse a executiva, ressaltando que o aumento do uso do combustível se deve em parte aos cinco leilões de gás natural que a Petrobras realizou, e que reduziu o preço do produto para a indústria.

 

Cresce a geração térmica

 

Segundo a executiva, a geração elétrica a partir das usinas térmicas - que são acionadas para poupar água dos reservatórios das hidrelétricas - era de cerca de 500 megawatts (MW) em média até abril, e em maio a média diária tem sido de 2,5 mil MW, com picos acima de 3 mil MW. "Estava gerando 500 megawatts de energia no finalzinho de abril e em maio já cheguei a gerar 3.400 megas, só no Sudeste, para enviar para o Sul", disse Graça. No final de abril, o Operador Nacional do Sistema (ONS) pediu à Petrobras para aumentar a geração elétrica via térmicas para ajudar o abastecimento no Sul do País, que sofria com uma forte seca.

 

Graça explicou ainda que serão feitas algumas interligações na bacia de Campos, maior região produtora de gás do País, e por isso haverá também redução de produção nacional. "Por alguns momentos eu posso não dispor de todo gás que eu preciso, por isso o GNL", disse Graça.

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