Startups, pequenas e médias empresas terão até o dia 28 de abril para inscrever soluções para desafios da companhia multinacional de energia
Redação TN Petróleo/AssessoriaAs inscrições para a segunda onda do programa Bridge, primeira iniciativa de inovação aberta da Equinor no Brasil, foram prorrogadas para o dia 28 de abril. O projeto tem como objetivo criar conexões com startups, pequenas e médias empresas para solucionar desafios existentes no dia a dia das operações da companhia. Nesta edição, cinco desafios foram propostos. Empresas interessadas podem obter mais informações por meio do site www.equinor.com.br/fornecedores/bridge.
“O Bridge é uma grande oportunidade para que empresas brasileiras de pequeno e médio porte iniciem uma relação com uma multinacional que conta com mais de duas décadas de atuação no Brasil e que vem desenvolvendo um portfólio robusto no país”, destaca Rafael Tristão (foto), Diretor de Contratações e Suprimentos da Equinor no Brasil.
Por meio do Bridge, as empresas selecionadas para desenvolverem suas soluções, em parceria com a Equinor, podem virar fornecedores da companhia, como aconteceu após a primeira edição da iniciativa: das oito empresas que desenvolveram soluções para desafios, cinco já possuem contratos de serviço, ou seja, são hoje fornecedoras da Equinor. O número pode ser ainda maior, uma vez que duas participantes seguem com suas inovações em fases de testes.
“Na Equinor, temos a visão de moldar o futuro da energia. Nessa jornada, a inovação é essencial. Por isso, o Bridge é encarado por nós como uma iniciativa com duplo papel: auxilia no desenvolvimento do mercado fornecedor brasileiro, ao mesmo tempo que incorporamos, em nossas operações, soluções inovadoras, agregando valor ao nosso negócio e à sociedade”, complementa Tristão.
“No Brasil, estamos sempre atentos à melhoria contínua de nossas operações e a inovação é uma grande aliada nesse sentido. Lançamos os desafios da segunda onda do Bridge acreditando que o ambiente de inovação brasileiro pode fazer a diferença para seguirmos com eficiência operacional alinhada aos nossos pilares estratégicos: sempre seguros, alto valor e baixo carbono”, afirma Raul Portella, VP de Operações da Equinor.
Conheça os desafios da segunda onda do programa Bridge
Autorização digital para transferência de passageiros – Todo passageiro que voa de helicóptero para uma unidade em alto mar deve listar todos os seus dispositivos eletrônicos pessoais e medicamentos trazidos para a unidade. Hoje, esse procedimento de listagem é realizado por meio de um formulário físico em papel e a Equinor pretende tornar este processo digital e mais automatizado.
Ferramenta de planejamento de campo – Ter visibilidade das operações de perfuração, modificação e manutenção realizadas em campo para gerenciar a demanda logística de materiais/navios não é simples. O desafio aqui é tornar o planejamento da rota dos materiais e das embarcações no campo mais eficiente, incluindo uma visão geral sobre o consumo de combustível das embarcações.
Limpeza de tanques automatizada – É necessário fazer, periodicamente, a limpeza dos tanques de carga. Atualmente, essa limpeza é feita manualmente por uma equipe especializada. Por meio deste desafio, a Equinor busca uma solução mecanizada para reduzir os riscos e tornar mais eficienteo processo de limpeza.
Manutenção preventiva – Utilizar tecnologias (como inteligência artificial) para reconhecer padrões de notificações do SAP visando normalizar o MTBF (Tempo Entre as Falhas). O objetivo deste desafio é sugerir políticas de manutenção preventiva, como frequência de chamadas, substituição e revisão geral, reduzindo avarias no maquinário, gerando menos interrupções na operação e diminuindo os custos de manutenção.
Gerenciamento de integridade estrutural – Desenvolvimento de uma ferramenta para auxiliar na gestão das atividades de inspeção/reparo com foco na integridade da estrutura do casco da Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência (FPSO) Peregrino. A ferramenta deverá ser visual, com desenhos das estruturas e piping, acessórios (outfitting, serpentinas de aquecimento, tubos de sondagem, etc.) dos tanques de carga e de lastro, bem como espaços vazios e tanques de utilidades gerais, costado e convés externo. A ferramenta será utilizada para marcar possíveis anomalias, regiões críticas, reparos executados, reparos temporários e indicar monitoramento de proteção estrutural.
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