Energia

EPE: país tem condição de enfrentar baixa em reservatórios

Maurício Tolmasquim participou de audiência pública no Senado.

Agência Brasil
12/03/2014 12:08
EPE: país tem condição de enfrentar baixa em reservatórios Imagem: Agência Senado/ José Cruz Visualizações: 677

 

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse que não está “alarmado” pelo fato de o país enfrentar uma das piores situações hidrológicas dos últimos 80 anos. Segundo ele, os investimentos feitos nos últimos anos proporcionaram ao país uma situação estrutural que permite ao sistema elétrico superar a baixa registrada nos reservatórios. Ele destacou que a situação  é distinta da de 2001, ano em que o país teve de fazer racionamento energético para evitar desabastecimento.
"Entre 2001 e 2013, a demanda por energia elétrica aumentou 51%, enquanto a capacidade de geração das usinas aumentou 73%, o que dá uma margem de segurança para o setor", destacou Tolmasquim, ao participar hoje (12) de audiência pública no Senado.
Presidente do Instituto Acende Brasil, Cláudio Salles, disse que, diferentemente daquela época, o país tem atualmente um parque termelétrico “muito mais robusto”. Ele pondera que as regiões Sudeste e Centro-Oeste, apesar de serem responsáveis por 70% da capacidade de geração de energia no país, apresentam um nível de armazenamento de 35% – bastante semelhante ao registrado em 2001 e preocupante, de acordo com ele. Salles acrescentou que, em meio a esse cenário, as distribuidoras, que têm no portfólio grande participação de termelétricas, estão sendo muito afetadas pelo problema.
“[Para evitar problemas], precisamos comunicar as reais condições do sistema de forma precisa, didática e clara; formar indicadores que facilitem o acompanhamento da situação do sistema; promover a conservação e racionalização do consumo; preparar um programa de racionalização do consumo”, disse.
O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, disse que, nas simulações de clima e vazão de rios feitas pela entidade, não foi identificado risco de desabastecimento de energia em 2014. Ele informou que os problemas climáticos que estavam causado problemas nas usinas no Sudeste e Centro-Oeste têm melhorado desde a segunda metade de fevereiro.

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse que não está “alarmado” pelo fato de o país enfrentar uma das piores situações hidrológicas dos últimos 80 anos. Segundo ele, os investimentos feitos nos últimos anos proporcionaram ao país uma situação estrutural que permite ao sistema elétrico superar a baixa registrada nos reservatórios. Ele destacou que a situação  é distinta da de 2001, ano em que o país teve de fazer racionamento energético para evitar desabastecimento.

"Entre 2001 e 2013, a demanda por energia elétrica aumentou 51%, enquanto a capacidade de geração das usinas aumentou 73%, o que dá uma margem de segurança para o setor", destacou Tolmasquim, ao participar hoje (12) de audiência pública no Senado.

Presidente do Instituto Acende Brasil, Cláudio Salles, disse que, diferentemente daquela época, o país tem atualmente um parque termelétrico “muito mais robusto”. Ele pondera que as regiões Sudeste e Centro-Oeste, apesar de serem responsáveis por 70% da capacidade de geração de energia no país, apresentam um nível de armazenamento de 35% – bastante semelhante ao registrado em 2001 e preocupante, de acordo com ele. Salles acrescentou que, em meio a esse cenário, as distribuidoras, que têm no portfólio grande participação de termelétricas, estão sendo muito afetadas pelo problema.

“[Para evitar problemas], precisamos comunicar as reais condições do sistema de forma precisa, didática e clara; formar indicadores que facilitem o acompanhamento da situação do sistema; promover a conservação e racionalização do consumo; preparar um programa de racionalização do consumo”, disse.

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, disse que, nas simulações de clima e vazão de rios feitas pela entidade, não foi identificado risco de desabastecimento de energia em 2014. Ele informou que os problemas climáticos que estavam causado problemas nas usinas no Sudeste e Centro-Oeste têm melhorado desde a segunda metade de fevereiro.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Bacia de Campos
Petróleo de excelente qualidade é descoberto na Bacia de...
18/11/25
Oferta Permanente
ANP aprova nova versão do edital com a inclusão de 275 b...
18/11/25
Reconhecimento
Copa Energia avança no Ranking 100 Open Startups e é rec...
18/11/25
Reciclagem
Coppe e Petrobras inauguram planta piloto de reciclagem...
18/11/25
Firjan
Rio de Janeiro tem superávit de US$ 8,7 bilhões na balan...
18/11/25
Petrobras
Região da RPBC irá receber R$ 29 milhões em projetos soc...
18/11/25
COP30
Setor de biocombustíveis lança Carta de Belém na COP30 e...
17/11/25
COP30
Caminhão 100% a biodiesel cruza o Brasil rumo à COP30 e ...
17/11/25
Gás Natural
Decisão da ANP sobre revisão tarifária de transporte vai...
17/11/25
COP30
Inovação com coco de piaçava em usina de biodiesel na Ba...
17/11/25
COP30
Alerta na COP30: sem eletrificação, indústria não cumpri...
17/11/25
Etanol
Hidratado e anidro fecham a semana valorizados
17/11/25
COP30
Setor de óleo e gás usa tecnologia para acelerar a desca...
15/11/25
COP30
Encontro promovido pelas distribuidoras de energia elétr...
15/11/25
COP30
Fórum do IBP debate novas tecnologias e desafios na insp...
14/11/25
Apoio Offshore
Svitzer Copacabana chega para fortalecer operações de GN...
14/11/25
BRANDED CONTENT
Merax, 20 anos de confiança em soluções que movem o seto...
14/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
Mossoró Oil & Gas Energy terá debates estratégicos em 10...
14/11/25
COP30
IBP promove painéis sobre descarbonização, metas globais...
14/11/25
Eólica Offshore
Japão e Sindienergia-RS: em visita a Porto Alegre, embai...
14/11/25
Bacia de Campos
Novo prazo de recebimento de propostas para o FPSO do pr...
14/11/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.