Resultado
Resultado representa alta de 9,8% em relação ao mesmo período de 2024.
Redação TN Petróleo/Assessoria ENGIE Brasil
A ENGIE Brasil Energia (EGIE3) encerrou o terceiro trimestre de 2025 com lucro líquido ajustado de R$ 731 milhões, resultado 9,8% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior. O desempenho foi impulsionado pela eficiência da gestão operacional, aumento do volume de energia comercializada e performance dos empreendimentos de geração e transmissão.
No trimestre, a Companhia também apresentou resultado financeiro consistente, com receita operacional líquida de R$ 3,3 bilhões, um crescimento de 31,8% em relação ao mesmo período de 2024. O Ebitda ajustado alcançou R$ 1,9 bilhão, um aumento de 12,4%. A atuação reflete o êxito da disciplina corporativa e o avanço contínuo dos projetos da ENGIE Brasil Energia em implantação no país.
Novos projetos e avanços operacionais
A Companhia ampliou significativamente sua estratégia de crescimento sustentável com a evolução das obras dos novos empreendimentos no Brasil. O Conjunto Eólico Serra do Assuruá (BA), o maior parque eólico da ENGIE no mundo, encerrou a montagem e o comissionamento de todos os 188 aerogeradores, totalizando 846 MW de capacidade instalada, com energia destinada ao Ambiente de Contratação Livre (ACL). O projeto recebeu um investimento de R$ 6 bilhões e aguarda a liberação dos despachos de Operação Comercial da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para a entrada em operação das últimas três centrais que compõem o Conjunto.
Outro destaque é o desenvolvimento do Conjunto Fotovoltaico Assú Sol (RN). As obras avançaram em 99,5% até o final do mês de setembro, com quatro usinas em operação comercial e 12 em testes. A usina soma 752 MWac de capacidade instalada e deve entrar em operação comercial integral no primeiro trimestre de 2026. O parque integra o portfólio da Companhia como um dos maiores projetos solares do país, com investimento de R$ 3 bilhões.
No setor de transmissão, a Asa Branca Transmissora de Energia obteve a Licença Prévia do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para um dos trechos e das respectivas subestações, além de ampliar as obras civis e mecânicas. O empreendimento contará com aproximadamente mil quilômetros de extensão e reforçará a infraestrutura de escoamento da energia renovável do Nordeste.
Investimentos na modernização dos ativos
Ainda neste período, a ENGIE Brasil Energia investiu um total de R$ 3,6 bilhões, refletindo seu compromisso contínuo com a expansão e modernização do portfólio de ativos no país. Desse montante, R$ 2,9 bilhões foram destinados à aquisição das Usinas Hidrelétricas Santo Antônio do Jari e Cachoeira Caldeirão, no Amapá.
Cerca de R$ 542 milhões foram aplicados na construção de novos projetos, com destaque para os empreendimentos Asa Branca Transmissora de Energia, Conjunto Fotovoltaico Assú Sol, Conjunto Eólico Serra do Assuruá, Graúna Transmissora de Energia e Usina Fotovoltaica Paracatu IV. Além disso, R$ 70 milhões foram direcionados à manutenção e revitalização do parque gerador e R$ 12 milhões aos projetos de modernização das Usinas Hidrelétricas Jaguara e Ponte de Pedra.
"Em um cenário desafiador para todo o setor elétrico, mantivemos nossa trajetória de crescimento sustentável e entrega de resultados consistentes. Desenvolvemos um plano robusto de investimentos para avançar com eficiência e fortalecer a performance dos projetos de geração e transmissão, com visão de longo prazo e um portfólio diversificado de soluções renováveis. Essa combinação fortalece a competitividade da empresa e amplia nosso protagonismo na transição energética," afirma Eduardo Sattamini, diretor-presidente da ENGIE Brasil Energia.
Expansão do segmento de comercialização de energia
Durante o trimestre, a Companhia registrou crescimento de 17,6% na carteira de clientes, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O resultado foi impulsionado pelas novas transações de vendas (sem considerar as operações de trading), que totalizaram 4.668 MW médios de energia comercializada, um volume 15,3% superior ao do terceiro trimestre de 2024. O desempenho reforça a alta performance comercial da ENGIE, ancorada pela entrega de soluções sustentáveis.
"Neste trimestre os resultados foram impulsionados por frentes estratégicas do nosso portfólio e demonstram a capacidade da Companhia em crescer com rentabilidade, mantendo o equilíbrio de sua cadeia de negócios com a valorização da performance comercial. Mantemos uma disciplina rigorosa na alocação de capital, priorizando investimentos que fortalecem o portfólio e asseguram retornos consistentes aos clientes e acionistas", afirma Pierre Leblanc, diretor financeiro e de relações com investidores da ENGIE Brasil Energia.
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