Energias alternativas

Energia eólica deve atrair R$ 4,8 bilhões até 2006

Ambiente Brasil
18/01/2005 02:00
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A geração de energia eólica (a partir dos ventos) vai receber R$ 4,78 bilhões em investimentos até o final de 2006, prevê a Eletrobrás - Centrais Elétricas Brasileiras SA. Os recursos devem ser aplicados em projetos que fazem parte do maior programa brasileiro de apoio à produção limpa de eletricidade, o Proinfa - Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica.
Esse programa estimula investimentos da iniciativa privada em três áreas: biomassa, pequenas centrais hidrelétricas e energia eólica. Por meio dele, a Eletrobrás se compromete a comprar 1.100 megawatts (MW) de cada uma dessas fontes, por 20 anos. O PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento elaborou estudos que ajudaram o governo a definir o preço a ser pago pela energia alternativa. O BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social vai financiar até 70% dos recursos necessários para a implantação dos empreendimentos.
Os novos recursos serão destinados não só aos próprios projetos de geração, mas também às empresas que fornecem material para o setor - o Proinfa exige que 60% das peças usadas nas usinas sejam fabricadas em solo brasileiro. "O Brasil deve aproveitar este momento para desenvolver tecnologias para essas usinas, fabricar equipamentos e depois exportar", afirmou o vice-presidente da Associação Mundial de Energia Eólica, Everaldo Alencar Feitosa, em entrevista ao Informe Eletrobrás. Há atualmente duas fabricantes de componentes para o setor no Brasil, segundo Feitosa. Ele prevê, porém, que outras empresas devem se instalar no país, estimuladas pelo Proinfa.
A maior parte dos projetos de geração eólica selecionados pela Eletrobrás fica no Nordeste - 65% desse tipo de energia deve ser produzida na região. Ceará e Rio Grande do Norte (com projetos que somam, em cada Estado, 220 MW) e Bahia (192 MW) são os Estados em que a estatal mais contratou eletricidade gerada por ventos. O potencial do Nordeste nessa área é maior porque na região o período dos ventos é inverso ao das chuvas, o que permite usar os sistemas eólicos como complemento às hidrelétricas, segundo o Ministério de Minas e Energia.

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