Energia

Endesa planeja investir R$ 800 milhões no CE

Empresa já elaborou o projeto para uma nova termelétrica.

Diário do Nordeste
17/01/2014 11:45
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Já com projeto elaborado para construção de uma nova termelétrica no Ceará desde 2010, a Endesa, no momento, espera vencer leilão de fornecimento de energia elétrica para viabilizar o empreendimento. No ano passado, a empresa teve o pleito para a construção da usina, a ser localizada no município de Caucaia, aprovado pelo Conselho Estadual de Desenvolvimento Industrial (Cedin), projetando investimentos de R$ 800 milhões na planta.
A empresa, que é a controladora da Companhia Energética do Ceará (Coelce), já possui uma térmica no município, a UTE Endesa Fortaleza (conhecida por TermoFortaleza). A nova usina em estudo, denominada UTE Endesa Fortaleza II, será a ampliação desta, segundo confirmou a assessoria de imprensa da empresa. "Trata-se de um projeto estruturante e que depende de leilões para sua viabilidade", explicou a assessoria, que não deu mais detalhes sobre o andamento do projeto.
O último leilão de energia, promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o décimo oitavo realizado, ocorreu em dezembro último e resultou na contratação de 3.507 megawatts (MW) através de 119 empreendimentos de geração de eletricidade, sendo, entre eles, cinco termelétricas. Não há ainda, no momento, previsão para o próximo leilão.
Matriz energética
A Endesa já possui elaborado, desde 2010, o Estudo de Impacto Ambiental e seu respectivo relatório (EIA/Rima) para a nova usina, produzido pela MRS Estudos Ambientais Ltda. Este informa que a unidade terá potência instalada em torno de 350 megawatts (MW) e utilizará como combustível o gás natural, a mesma matriz energética adotada pela já existente.
"O uso do gás natural em substituição aos demais combustíveis apresenta inúmeras vantagens, entre as quais podemos destacar: facilidade de manuseio, diversificação da matriz energética, melhoria do rendimento energético, combustão mais limpa, além de ser menos poluente que os combustíveis derivados do petróleo e o carvão", revela o relatório.
A assessoria de imprensa da empresa confirmou que o projeto hoje em análise ainda é o mesmo apresentado pelo estudo. O documento aponta para um período de 36 meses para a construção e montagem da usina, após o início das obras.
A previsão era de que, durante a instalação, fossem gerados, direta e indiretamente, cerca de dois mil empregos, no período de pico. Já passado a fase construtiva e entrando na operacional, o número de empregados seria de apenas 15 pessoas.
Operação
A operação da usina está programada para durar 20 anos, que é o tempo correspondente à vida útil estimada dos equipamentos e da usina. Conforme o relatório, os estudos que conduziram o projeto da TermoFortaleza já levavam em conta a sua ampliação com a construção da segunda unidade.
Perfil
A Endesa Brasil é uma holding de empresas que atuam em distribuição, geração, transmissão e comercialização de energia, atuando nos estados do Ceará, Rio de Janeiro, Goiás e Rio Grande do Sul e atendendo a cerca de 5,4 milhões de clientes em 240 municípios brasileiros.
Ela é controlada pela espanhola Endesa S.A., que gera, atualmente, cerca de 14 mil empregos diretos e indiretos.
Os ativos de geração da empresa têm uma potência instalada de 1 gigawatt (GW).

Já com projeto elaborado para construção de uma nova termelétrica no Ceará desde 2010, a Endesa, no momento, espera vencer leilão de fornecimento de energia elétrica para viabilizar o empreendimento. No ano passado, a empresa teve o pleito para a construção da usina, a ser localizada no município de Caucaia, aprovado pelo Conselho Estadual de Desenvolvimento Industrial (Cedin), projetando investimentos de R$ 800 milhões na planta.

A empresa, que é a controladora da Companhia Energética do Ceará (Coelce), já possui uma térmica no município, a UTE Endesa Fortaleza (conhecida por TermoFortaleza). A nova usina em estudo, denominada UTE Endesa Fortaleza II, será a ampliação desta, segundo confirmou a assessoria de imprensa da empresa. "Trata-se de um projeto estruturante e que depende de leilões para sua viabilidade", explicou a assessoria, que não deu mais detalhes sobre o andamento do projeto.

O último leilão de energia, promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o décimo oitavo realizado, ocorreu em dezembro último e resultou na contratação de 3.507 megawatts (MW) através de 119 empreendimentos de geração de eletricidade, sendo, entre eles, cinco termelétricas. Não há ainda, no momento, previsão para o próximo leilão.


Matriz energética

A Endesa já possui elaborado, desde 2010, o Estudo de Impacto Ambiental e seu respectivo relatório (EIA/Rima) para a nova usina, produzido pela MRS Estudos Ambientais Ltda. Este informa que a unidade terá potência instalada em torno de 350 megawatts (MW) e utilizará como combustível o gás natural, a mesma matriz energética adotada pela já existente.

"O uso do gás natural em substituição aos demais combustíveis apresenta inúmeras vantagens, entre as quais podemos destacar: facilidade de manuseio, diversificação da matriz energética, melhoria do rendimento energético, combustão mais limpa, além de ser menos poluente que os combustíveis derivados do petróleo e o carvão", revela o relatório.

A assessoria de imprensa da empresa confirmou que o projeto hoje em análise ainda é o mesmo apresentado pelo estudo. O documento aponta para um período de 36 meses para a construção e montagem da usina, após o início das obras.

A previsão era de que, durante a instalação, fossem gerados, direta e indiretamente, cerca de dois mil empregos, no período de pico. Já passado a fase construtiva e entrando na operacional, o número de empregados seria de apenas 15 pessoas.


Operação

A operação da usina está programada para durar 20 anos, que é o tempo correspondente à vida útil estimada dos equipamentos e da usina. Conforme o relatório, os estudos que conduziram o projeto da TermoFortaleza já levavam em conta a sua ampliação com a construção da segunda unidade.


Perfil

A Endesa Brasil é uma holding de empresas que atuam em distribuição, geração, transmissão e comercialização de energia, atuando nos estados do Ceará, Rio de Janeiro, Goiás e Rio Grande do Sul e atendendo a cerca de 5,4 milhões de clientes em 240 municípios brasileiros.

Ela é controlada pela espanhola Endesa S.A., que gera, atualmente, cerca de 14 mil empregos diretos e indiretos.

Os ativos de geração da empresa têm uma potência instalada de 1 gigawatt (GW).

 

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