O Povo - CE
Qualificação é a palavra de ordem para aqueles que pretendem atuar como fornecedores de grandes companhias como a Petrobras. Pensando nisso, representantes de pequenas e médias empresas participaram do Seminário sobre oportunidades de negócios com a Transpetro, subsidiária da estatal brasileira, realizado pelo Grupo de Comunicação O POVO e Transpetro. O foco ficou com as oportunidades geradas pela expansão do setor de petróleo no Ceará.
Um convênio assinado entre Petrobras e Sebrae deve qualificar empregados de 200 empresas cearenses para atuação no setor de petróleo. “No Brasil serão 14 estados atendidos, com investimentos de R$ 32 milhões, até 2011,” salientou o gerente de negócios do Sebrae-CE, José Wellington Ribeiro.
De acordo com o convênio, nós entramos com 40%, a Petrobras mais 40% e a empresa interessada fica com 20% dos custos da requalificação”, disse o gerente do Sebrae.
Segundo Ribeiro, os empresários estão percebendo que a “semente que foi plantada começa a florescer” e afirmou que a Petrobras trabalha com a excelência, acima de tudo. “Por isso é bom buscar a qualificação”, comentou.
Prominp
O Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural da Petrobras (Prominp) também foi ressaltado. Segundo o gerente de manutenção da Lubnor - refinaria localizada em Fortaleza - Danúbio Saraiva de Sousa, desde 2003 o projeto incentiva a nacionalização de materiais e serviços na estatal petrolífera. “Em todo o País, 64% do que é comprado deve ser nacional”, afirmou.
Danúbio Saraiva revelou que 9% dos insumos comprados pela Petrobras no Estado são de fornecedores cearenses e 76% dos serviços prestados à estatal provém de empresas locais.
Sobre os projetos estruturantes ligados ao Petróleo, como a refinaria Premium, no Pecém, Danúbio acredita que a demanda seja forte. “Serão 14 mil empregos diretos”,completou.
O gerente da Lubnor espera uma mobilização entre os empresários cearenses para trazer investimentos para o Estado. “O momento é este. Estamos com fortes investimentos e é a hora do fornecedor cearense mostrar sua competência”.
O presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), Antônio Balhman, disse que o evento é estratégico para os planos de crescimento da indústria naval cearense. “O setor foi ressuscitado e, o que antes era importado agora temos potencial de produzir”, afirmou.
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