<P> Um grupo formado por sete empresas - cinco portos e dois estaleiros - se uniu para levantar dados sobre a viabilidade de dragar o Itajaí-Açu, por onde passam cerca de 485 mil toneladas de mercadorias por mês, até a ponte sobre a BR-101. Uma proposta já foi entregue, e...
Redação Um grupo formado por sete empresas - cinco portos e dois estaleiros - se uniu para levantar dados sobre a viabilidade de dragar o Itajaí-Açu, por onde passam cerca de 485 mil toneladas de mercadorias por mês, até a ponte sobre a BR-101. Uma proposta já foi entregue, e outra está sendo contratada, para avaliação de custos. Estima-se que seriam necessários R$ 200 milhões para a retirada dos sedimentos do fundo do rio.
Para não custear toda a obra, a iniciativa privada se mobiliza para pedir apoio governamental. A dragagem permitirá a implantação de novos terminais privados, que atuarão com cargas gerais e contêineres - já que o pedido de dragagem é de 9,5 metros, adequados para a chegada de navios de grande porte.
Com a navegabilidade garantida, pelo menos 10 quilômetros de margens duplas estariam aptas a contribuir para o desenvolvimento da região. Sem a dragagem, os grandes navios deixam de atracar com carga máxima. O resultado é o fretamento de navios menores, que precisam realizar mais viagens, ou grandes cargueiros que saem com volume abaixo da capacidade, cobrando o mesmo preço do frete.
O estudo de viabilidade econômica será entregue ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A idéia é pedir apoio governamental com a justificativa dos benefícios econômico e social que este empreendimento trará à região.
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