Indústria

Empresários defendem apoio à pequena empresa para fortalecer comércio entre Brasil e Japão

Transferência de tecnologia e produtividade.

CNI
10/09/2014 12:37
Visualizações: 676 (0) (0) (0) (0)

 

A história da relação comercial entre Brasil e Japão é marcada pela atuação de grandes empresas dos dois países, do suprimento de matérias primas, do lado brasileiro, à produção de bens de capital e de consumo, por empresas japonesas. Para ampliar o comércio bilateral, entretanto, é preciso adotar ações de apoio às pequenas e médias empresas, gerando oportunidades para inserção nas cadeias de suprimento lideradas por essas grandes empresas. “A partir da base já estabelecida, podemos criar oportunidades para que sejam fornecedoras dessas empresas-âncora”, afirmou o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade.
Esse foi um dos desafios lançados por Andrade durante o 17º Encontro Anual do Conselho de Cooperação Econômica Brasil-Japão, iniciado nesta terça-feira (9), em Tóquio. Para empresários presentes no evento, é preciso articular ações do setor privado e dos governos para incentivar a maior integração de empresas de pequeno e médio porte às cadeias produtivas de Brasil e Japão. Esse, por exemplo, foi um dos assuntos que foram tratados pela delegação japonesa, liderada pelo primeiro-ministro, Shinzo Abe, em visita ao Brasil, no início de agosto.
EXPERTISE E PRODUTIVIDADE – O acesso à informação sobre novos mercados, como leis e burocracia locais, por exemplo, são o principal desafio para a internacionalização de pequenas e média empresas. O presidente do banco Tokyo Mitsubishi UFJ no Brasil, Toshifumi Murata, aponta que empresas desses portes no Japão têm grande capacidade de inovação. Para o Brasil, atrair essas empresas pode gerar ganhos na qualificação de recursos humanos, transferência de tecnologia e aumento da produtividade na indústria. “As pequenas e médias empresas formam a base do aumento da produtividade no Japão”, disse Toshifumi Murata.
Ele apresentou números comparando os investimentos japoneses no Brasil e na Tailândia para ilustrar a relevância deste nicho. Embora o Brasil tenha uma economia cinco vezes e meia maior que a da Tailândia, o volume de investimentos japoneses em solo brasileiro é apenas 40% daquele aportado no país do sudeste asiático. A diferença pode ser atribuída à pequena presença de empresas japonesas deste porte no Brasil (com faturamento anual de até 1 bilhão de ienes, ou R$ 21 milhões), que é de 117. Na Tailândia, elas já são 2.315 em funcionamento. “Temos muitas oportunidades de crescermos juntos”, disse o executivo.

A história da relação comercial entre Brasil e Japão é marcada pela atuação de grandes empresas dos dois países, do suprimento de matérias primas, do lado brasileiro, à produção de bens de capital e de consumo, por empresas japonesas.

Para ampliar o comércio bilateral, entretanto, é preciso adotar ações de apoio às pequenas e médias empresas, gerando oportunidades para inserção nas cadeias de suprimento lideradas por essas grandes empresas.

“A partir da base já estabelecida, podemos criar oportunidades para que sejam fornecedoras dessas empresas-âncora”, afirmou o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade.

Esse foi um dos desafios lançados por Andrade durante o 17º Encontro Anual do Conselho de Cooperação Econômica Brasil-Japão, iniciado nesta terça-feira (9), em Tóquio.

Para empresários presentes no evento, é preciso articular ações do setor privado e dos governos para incentivar a maior integração de empresas de pequeno e médio porte às cadeias produtivas de Brasil e Japão.

Esse, por exemplo, foi um dos assuntos que foram tratados pela delegação japonesa, liderada pelo primeiro-ministro, Shinzo Abe, em visita ao Brasil, no início de agosto.

EXPERTISE E PRODUTIVIDADE – O acesso à informação sobre novos mercados, como leis e burocracia locais, por exemplo, são o principal desafio para a internacionalização de pequenas e média empresas.

O presidente do banco Tokyo Mitsubishi UFJ no Brasil, Toshifumi Murata, aponta que empresas desses portes no Japão têm grande capacidade de inovação.

Para o Brasil, atrair essas empresas pode gerar ganhos na qualificação de recursos humanos, transferência de tecnologia e aumento da produtividade na indústria.

“As pequenas e médias empresas formam a base do aumento da produtividade no Japão”, disse Toshifumi Murata.

Ele apresentou números comparando os investimentos japoneses no Brasil e na Tailândia para ilustrar a relevância deste nicho.

Embora o Brasil tenha uma economia cinco vezes e meia maior que a da Tailândia, o volume de investimentos japoneses em solo brasileiro é apenas 40% daquele aportado no país do sudeste asiático.

A diferença pode ser atribuída à pequena presença de empresas japonesas deste porte no Brasil (com faturamento anual de até 1 bilhão de ienes, ou R$ 21 milhões), que é de 117.

Na Tailândia, elas já são 2.315 em funcionamento. “Temos muitas oportunidades de crescermos juntos”, disse o executivo.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Emprego
Firjan alerta: aumento do FOT cria tarifaço fluminense e...
15/08/25
Pré-Sal
PRIO vence disputa por carga de Atapu e pela primeira ve...
15/08/25
Petrobras
Com 225 mil barris/dia, FPSO Almirante Tamandaré bate re...
15/08/25
Resultado
Porto do Rio de Janeiro lidera crescimento entre os port...
15/08/25
Etanol de milho
Biocombustível impulsiona uso do milho e amplia fronteir...
15/08/25
ANP
TIP ANP: 3ª edição do evento debateu temas relacionados ...
15/08/25
Descomissionamento
ABPIP promove debate para otimizar custos e prazos de de...
15/08/25
Fenasucro
Cogeração, biometano e CCS colocam Brasil no centro da t...
15/08/25
Paraná
Petrobras entrega primeiro lote de ARLA 32 na Ansa, em A...
14/08/25
Fenasucro
Biodiesel avança como pilar da transição energética e ga...
14/08/25
Fenasucro
Na FenaBio, Anfavea afirma que com 100% de etanol na fro...
14/08/25
Dutos
Transpetro investe R$ 100 milhões por ano para ampliar a...
14/08/25
Logística
Super Terminais recebe Selo Ouro e tem inventário de emi...
14/08/25
PD&I
Tecnologia brasileira utiliza inteligência artificial pa...
14/08/25
Energia Elétrica
GE Vernova fornecerá subestação de energia para fábrica ...
14/08/25
Fenasucro
Brasil terá combustível sustentável de aviação disponíve...
14/08/25
Gás Natural
Prorrogada consulta pública sobre Plano Coordenado de De...
14/08/25
Resultado
Gasmig registra crescimento de 8,5% de lucro líquido
14/08/25
IBP
Energia da Evolução: campanha do IBP explica como o petr...
14/08/25
PPSA
Produção de petróleo da União bate novo recorde e alcanç...
14/08/25
Fenasucro
FenaBio estreia com debates sobre etanol, biodiesel, IA,...
14/08/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22