Petrobras

Empresa faz maratona na Ásia atrás de fornecedores

Gazeta Mercantil
30/04/2009 07:53
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O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, recém-chegado de uma maratona de visitas a estaleiros e fornecedores em países como Japão, Coréia e Cingapura, disse ontem que sinais de uma tendência de melhora na economia deixam a estatal mais tranquila para programar captações no mercado.

 

“Não precisamos captar agora, o caixa está bem e a tendência do mercado é melhorar”, afirmou Barbassa. “A tranquilidade nos leva a avaliar melhor”, acrescentou o diretor que chegou da viagem otimista, apesar de não ter fechado nenhum negócio.

 

“Eu não fui para fechar contratos, mas para mostrar oportunidades e atrair empresário para o Brasil”, explicou Barbassa. “Mas tive muitas sinalizações”, complementou sem querer dar detalhes. “Tenho que ver uma forma organizada de divulgar isso, os estaleiros que visitamos, a equipe que viajou, os empresários que conversamos”, ressaltou.

 

A viagem, da qual também participou o diretor de serviços, Renato Duque, visa garantir o fornecimento de equipamentos para garantir o ousado plano de investimentos de US$ 174,4 bilhões até 2013, e que inclui o início da exploração de petróleo na região pré-sal da costa brasileira.

 

Oito plataformas

 

Apenas para o pré-sal, a encomenda inicial seria de oito plataformas tipo FPSO e dezenas de sondas de perfuração (40 até 2017). Por exigência do governo federal, a estatal precisa ter um conteúdo mínimo nacional, atualmente em torno dos 64%, segundo informou o diretor de abastecimento da companhia, Paulo Roberto Costa, na segunda-feira. “Não dá para produzir o que pretendemos com os estaleiros atuais, tem que construir e ampliar os estaleiros”, disse o diretor da estatal na ocasião sobre o potencial do pré-sal, que vai mais que dobrar a produção de petróleo do Brasil até 2020.

 

Segundo Costa, com a garantia de demanda pela Petrobras após a descoberta do pré-sal, estaleiros e fornecedores de equipamentos que não são feitos no Brasil, como turbinas e compressores, devem voltar os olhos para o País.

 

“As encomendas estão paradas no mundo inteiro, mas aqui não, o empresário vai se perguntar: fico aqui parado ou vou para lá e tenho uma carteira cheia com o Atlântico Sul”, comentou, referindo-se ao estaleiro construído em 2005 pela Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, e a sul-coreana Samsung Heavy Industries (SHI) para atender obras da Petrobras.

 

Até 2020, a previsão é de que sejam investidos no pré-sal US$ 111 bilhões somente pela estatal, operadora da maioria dos blocos com exceção de Azulão (BM-S-22), operado pela Exxon.

 

Ajuda do BNDES

 

Para 2009 e 2010, a Petrobras já tem os recursos garantidos por um empréstimo-ponte de US$ 6,5 bilhões feito junto a um pool de bancos e com prazo de dois anos para pagamento, pelo caixa da companhia, e por financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Além disso, a Petrobras foi retirada do cálculo do superávit do governo, o que dá maior flexibilidade na gestão do caixa da companhia.

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