Programação do 1º Congresso da Indústria Eletroeletrônica foi encerrado com painel internacional. Feira segue até essa sexta-feira, dia 12, no São Paulo Expo.
Redação TN Petróleo/Assessoria FIEENa busca por maior eficiência e sustentabilidade na indústria, a transição energética se faz necessária e na maior feira internacional voltada para o setor eletroeletrônico, a FIEE (Feira Internacional da Indústria Elétrica, Eletrônica, Energia e Automação), o tema foi amplamente debatido durante o terceiro e último dia do 1º Congresso da Indústria Eletroeletrônica.
No primeiro painel do dia, Camila Schoti, diretora executiva de Marketing e Comercial da (re)energisa, destacou que a transição energética exige a combinação de diferentes tecnologias para garantir confiabilidade ao setor industrial. "Essa confiabilidade decorre da capacidade de combinar diferentes fontes e soluções para entregar o que o cliente precisa, conciliando sustentabilidade, competitividade e segurança do sistema", afirmou.
Ela ressaltou ainda a relevância de discutir o tema no ambiente de uma feira corporativa voltada para o setor industrial. "É essencial trazer essa discussão para dentro da FIEE, que reúne parte relevante da indústria brasileira", declarou.
Transição energética
Reunindo representantes de empresas como Sabesp, Motiva, Volkswagen Caminhões e Ônibus e Cemig SIM, o painel "Consumidores 4.0 – Preparando-se para a Transição Energética e o Mundo dos Recursos Energéticos Distribuídos" apresentou iniciativas que vão da diversificação com biogás e energia solar ao avanço da eletromobilidade e da geração distribuída. Os debatedores destacaram que a transição energética exige inovação, novos modelos de negócio e previsibilidade nos custos.
"Precisamos ter um olhar amplo sobre a transição energética, que impacta decisivamente empresas e consumidores", afirmou Diego Martins, da Motiva.
Diante do cenário de transição energética e dos desafios de manter a competitividade em um mercado globalizado, lideranças de diferentes setores mostraram no painel "Eficiência Energética como Pilar da Resiliência Industrial" que, diante da volatilidade de preços e das pressões ambientais, a eficiência energética não é apenas um diferencial, mas uma necessidade para garantir crescimento sólido.
Fabio Bortoluzo, presidente da Atlas Renewable Energy no Brasil, um dos participantes do painel, ressaltou que a combinação de fontes renováveis e sistemas de armazenamento é fundamental para garantir estabilidade e viabilizar a eletrificação das cadeias produtivas.
Painel internacional
Encerrando a programação, o congresso trouxe um painel internacional, que destacou como a flexibilidade energética é essencial para integrar fontes renováveis e garantir estabilidade da rede elétrica. Kit Fitton, Strategy Manager da Octopus Energy, apresentou experiências do Reino Unido e de outros mercados, mostrando mecanismos como Mercado de Capacidade, Balanceamento e Gerenciamento de Curvas de Carga para ajustar consumo e produção.
"O futuro é ter dispositivos conectados, que possam responder automaticamente aos sinais de preço ou disponibilidade da rede, permitindo absorver mais energia limpa e reduzir custos para os consumidores", afirmou Fitton.
Para Rodrigo Bueno, gerente de produto da FIEE, a combinação de debates estratégicos com a exposição de inovações e tecnologias na FIEE reforça o papel estratégico da feira como espaço de conexão entre conteúdo técnico e soluções práticas para o setor. "A FIEE permite que o conhecimento e a tecnologia caminhem juntos, criando oportunidades reais de transformação para a indústria brasileira", concluiu.
Confira a cobertura completa do 3º dia da FIEE e do Congresso da Indústria Eletroeletrônica no blog (clique aqui).
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