Energia

Eletrobras divulga estratégia até março

O andamento do estudo está dentro do cronograma previsto.

Valor Econômico
14/01/2014 09:43
Visualizações: 491

 

A Eletrobras pretende concluir até meados de março o aguardado estudo que definirá as alternativas para o negócio de distribuição da empresa, que poderá contemplar a venda parcial ou integral das seis distribuidoras da estatal no Norte e Nordeste do país. Segundo a companhia, o andamento do estudo está dentro do cronograma previsto.
"Os estudos estão seguindo o cronograma e deverão ser apresentados até meados de março", afirmou a Eletrobras, em nota, ao Valor PRO, serviço em tempo real do jornal Valor.
O estudo de reestruturação do negócio de distribuição da Eletrobras é conduzido pelo banco Santander. O objetivo é traçar alternativas para tornar essa área rentável para a empresa.
Localizadas nos Estados de Amazonas, Acre, Alagoas, Piauí, Rondônia e Roraima, as distribuidoras da Eletrobras possuem um histórico de ineficiência operacional e financeira. Em 2012, as seis empresas tiveram prejuízo de R$ 1,330 bilhão. A meta da estatal é que o negócio de distribuição dê lucro a partir de 2015, objetivo considerado ousado por especialistas do setor.
"Existe todo um desafio pela frente quando a gente olha para a questão de sanar a dificuldade da área de distribuição, que sempre comprometeu os números da empresa e antes era compensada pela geração e transmissão. Agora não tem mais essa âncora para ajudar", afirma Karina Freitas, analista da corretora Concórdia, lembrando que a empresa perdeu receita com a renovação onerosa das concessões de geração e transmissão em 2012.
Outro ponto que trava a decisão sobre o futuro das distribuidoras da companhia é a indefinição, pelo governo, das regras de renovação das concessões de distribuição que vencem entre 2015 e 2016, situação em que se encontram as empresas da Eletrobras. Ainda não se sabe qual modelo será adotado pelo governo.
A analista da Concórdia diz não acreditar que a renovação das concessões das distribuidoras seja tão "agressiva" e "onerosa" para a Eletrobras como foi nos segmentos de geração e transmissão. Isso porque o setor de distribuição já é muito regulado e passa por revisões tarifárias periódicas, o que permite à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) capturar benefícios para o consumidor constantemente.
"Trabalhamos com o horizonte de que não haverá [a mesma] agressividade e onerosidade, mas não conseguimos ter muita certeza do que vai acontecer. Há sinalizações muito díspares, muitas conversas soltas e nada de concreto até agora", afirmou ela.
A reestruturação do negócio de distribuição da Eletrobras faz parte do Plano Diretor de Negócios e Gestão 2013-2017 da companhia, lançado em março do ano passado e que prevê investimentos de R$ 52,4 bilhões no período.
Outro objetivo do plano, o estudo de reestruturação do modelo de negócio societário, de governança e gestão das empresas da Eletrobras também deverá ser concluído até meados de março. Para prestar serviços de consultoria para a elaboração desses estudos, a estatal contratou, por meio de licitação, em agosto de 2013, a empresa alemã Roland Berger.
As ações da estatal iniciaram o ano em baixa. Até o fechamento de ontem, quando as ações terminaram a R$ 5,78 (ON) e R$ 9,72 (PNB), os papéis acumulam quedas de 1,53% e 2,11%, respectivamente, em janeiro.

A Eletrobras pretende concluir até meados de março o aguardado estudo que definirá as alternativas para o negócio de distribuição da empresa, que poderá contemplar a venda parcial ou integral das seis distribuidoras da estatal no Norte e Nordeste do país. Segundo a companhia, o andamento do estudo está dentro do cronograma previsto.

"Os estudos estão seguindo o cronograma e deverão ser apresentados até meados de março", afirmou a Eletrobras, em nota, ao Valor PRO, serviço em tempo real do jornal Valor.

O estudo de reestruturação do negócio de distribuição da Eletrobras é conduzido pelo banco Santander. O objetivo é traçar alternativas para tornar essa área rentável para a empresa.

Localizadas nos Estados de Amazonas, Acre, Alagoas, Piauí, Rondônia e Roraima, as distribuidoras da Eletrobras possuem um histórico de ineficiência operacional e financeira. Em 2012, as seis empresas tiveram prejuízo de R$ 1,330 bilhão. A meta da estatal é que o negócio de distribuição dê lucro a partir de 2015, objetivo considerado ousado por especialistas do setor.

"Existe todo um desafio pela frente quando a gente olha para a questão de sanar a dificuldade da área de distribuição, que sempre comprometeu os números da empresa e antes era compensada pela geração e transmissão. Agora não tem mais essa âncora para ajudar", afirma Karina Freitas, analista da corretora Concórdia, lembrando que a empresa perdeu receita com a renovação onerosa das concessões de geração e transmissão em 2012.

Outro ponto que trava a decisão sobre o futuro das distribuidoras da companhia é a indefinição, pelo governo, das regras de renovação das concessões de distribuição que vencem entre 2015 e 2016, situação em que se encontram as empresas da Eletrobras. Ainda não se sabe qual modelo será adotado pelo governo.

A analista da Concórdia diz não acreditar que a renovação das concessões das distribuidoras seja tão "agressiva" e "onerosa" para a Eletrobras como foi nos segmentos de geração e transmissão. Isso porque o setor de distribuição já é muito regulado e passa por revisões tarifárias periódicas, o que permite à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) capturar benefícios para o consumidor constantemente.

"Trabalhamos com o horizonte de que não haverá [a mesma] agressividade e onerosidade, mas não conseguimos ter muita certeza do que vai acontecer. Há sinalizações muito díspares, muitas conversas soltas e nada de concreto até agora", afirmou ela.

A reestruturação do negócio de distribuição da Eletrobras faz parte do Plano Diretor de Negócios e Gestão 2013-2017 da companhia, lançado em março do ano passado e que prevê investimentos de R$ 52,4 bilhões no período.

Outro objetivo do plano, o estudo de reestruturação do modelo de negócio societário, de governança e gestão das empresas da Eletrobras também deverá ser concluído até meados de março. Para prestar serviços de consultoria para a elaboração desses estudos, a estatal contratou, por meio de licitação, em agosto de 2013, a empresa alemã Roland Berger.

As ações da estatal iniciaram o ano em baixa. Até o fechamento de ontem, quando as ações terminaram a R$ 5,78 (ON) e R$ 9,72 (PNB), os papéis acumulam quedas de 1,53% e 2,11%, respectivamente, em janeiro.

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