<P>A Ecosorb, uma das principais empresas na prestação de serviços de prevenção e gerenciamento de acidentes ambientais do Porto de Santos, planeja ampliar sua base no distrito industrial da Alemoa. O objetivo é aumentar o atendimento prestado às empresas do complexo.<BR> <BR>Os planos ...
A Tribuna - SPA Ecosorb, uma das principais empresas na prestação de serviços de prevenção e gerenciamento de acidentes ambientais do Porto de Santos, planeja ampliar sua base no distrito industrial da Alemoa. O objetivo é aumentar o atendimento prestado às empresas do complexo.
Os planos da Ecosorb foram divulgados pelo seu presidente, Eugênio Singer, na última terça-feira, no World Trade Center (WTC), em Santos, durante anúncio de sua fusão com a empresa administradora de fundos de investimentos Stratus.
A previsão é que a Ecosorb receba R$ 20 milhões nos próximos três anos em razão do acordo com o grupo financeiro. O valor será aplicado na ampliação de suas unidades já existentes, entre elas Santos, e na construção de oito novas bases.
Conforme explicou Singer, o cais santista é um mercado em potencial para a ampliação dos seus negócios. ‘‘Temos novos terminais em fase de implantação e que vão precisar de sistemas de prevenção e gerenciamento de acidentes. Não queremos lucrar em cima de um acidente. Mas queremos colaborar com ações para oferecer a maior segurança possível nas operações’’, disse.
A busca por sistemas de prevenção de riscos e de respostas a emergências na região portuária é o principal motivo para a ampliação da base santista. ‘‘A base de Santos já recebeu diversos elogios. Mas Santos merece mais. Queremos que a Cidade tenha uma das melhores bases de atendimento emergencial, aos moldes do que é desenvolvido em outras regiões do mundo’’, destacou o empresário.
Sobre os potenciais acordos de prestação de serviços da Ecosorb, Singer comentou já ter se reunido com representantes do grupo Coimex. A holding está desenvolvendo o projeto Embraport, que será o maior terminal polivalente da América Latina, nas proximidades da Ilha Diana, ao fundo do Canal do Estuário.
‘‘Não temos contrato com a Embraport, mas temos contato. Há uma busca pela prevenção de todo risco nas operações e de resposta de emergência para a região portuária como um todo’’, comentou o especialista, citando também que a Ecosorb é uma das concorrentes da licitação feita pela Codesp para a gestão de resíduos no cais santista.
Além desse serviço, o empresário afirmou que está entre seus planos participar de uma eventual concorrência para a retirada dos destroços do navio Ais Giorgis, afundado há 33 anos no Canal do Estuário.
Stratus
Os recursos a serem aplicado na Ecosorb virão dos parceiros do grupo Stratus, afirmou o diretor do fundo Philippe Lisbona, que também esteve no WTC. Segundo ele, o Stratus tem como investidores o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), o Petros (fundo de pensão dos funcionários da Petrobras), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento/Fundo Multilateral de Investimentos (BID/Fumin).
‘‘O Stratus faz aportes de capitais em empresas de capital fechado, mas que num contexto de médio e longo prazos podem abrir seu capital’’, explicou Lisbona, sobre os motivos de ter escolhido a Ecosorb entre 100 grupos com potencial de investimentos selecionados.
Fonte: A Tribuna - SP
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