Afirmação é do primeiro-ministro.
Valor Econômico
O crescimento econômico da China não pode ficar abaixo de 7%, segundo o primeiro-ministro Li Keqiang, em comentários divulgados pelo jornal estatal "Beijing News" nesta terça-feira (23).
Segundo a publicação, em uma reunião do Conselho de Estado da China na semana passada, o primeiro-ministro afirmou que o crescimento da economia não pode ficar abaixo de 7%, uma vez que esse nível é necessário para ajudar o governo a alcançar a sua meta oficial de dobrar o tamanho da economia chinesa nesta década.
Keqiang também disse na reunião que a meta de crescimento “razoável” de 7,5% foi definida tendo-se em mente a manutenção da estabilidade do mercado de trabalho. Ele acrescentou que a tolerância do governo para a inflação ao consumidor é de 3,5% ao ano, de acordo com o "Beijing News".
A China estabeleceu uma meta de crescimento de 7,5% para 2013 na sessão anual do Congresso Nacional do Povo, o Legislativo do país, em março. A taxa de crescimento de 7% para o ano seria o mais baixo desde 1990 e implicaria a queda no crescimento do segundo semestre deste ano para menos de 7%. O crescimento econômico no segundo trimestre foi de 7,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, após uma expansão de 7,7% no primeiro trimestre.
O governo recusou-se a intervir e usar medidas de estímulo fiscal para reverter a desaceleração da economia, levando muitos analistas a reduzir suas previsões de crescimento para este ano para menos de 7,5%.
O primeiro-ministro havia citado anteriormente que o governo trabalha com um piso para o crescimento e um teto para a inflação, mas não há dados precisos. “Enquanto estivermos cumprindo essas metas, iremos focar na reestruturação e na implementação das reformas”, disse ele em um comunicado publicado no site do governo em 10 de julho.
“O crescimento estável pode criar o ambiente e as condições para as reformas estruturais que darão impulso ao futuro desenvolvimento econômico”, completou ele.
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