Energia

Diversificação da matriz energética movimenta o setor

Eólicas e termelétricas a bagaço de cana crescem no cenário nacional.

Revista TN Petróleo, Redação com Assessoria
07/01/2014 09:53
Visualizações: 538

 

A matriz energética brasileira, de acordo com o Plano Decenal de Energia do Ministério de Minas e Energia (MME), apresentará grandes modificações nos próximos dez anos. A tendência é que predomine a fonte hídrica, além da eólica e das termelétricas a bagaço de cana. Segundo o MME, estas três fontes representarão 80% da matriz. "Esta diversificação pode ocorrer por várias razões. A principal delas está no fato de que a fonte hidrelétrica de porte, que tem os melhores preços finais para a energia e é renovável, encontra dificuldades para sua expansão", afirma Walfrido Ávila, presidente da Trade Energy.
O executivo acrescenta que os custos para a implantação do sistema eólico continuam cada vez menores, em decorrência de fatores como: desenvolvimento da indústria nacional de equipamentos e a crise mundial que afetou os Estados Unidos e a Europa. "Já as termelétricas prosseguem com importante papel para a complementação hidrelétrica, principalmente, a partir da adoção de critérios mais rígidos de segurança no suprimento com a Resolução CNPE nº 3, quando foi introduzido um mecanismo de aversão ao risco", declara Ávila.
As fontes novas de energia são majoritariamente bancadas pelo mercado cativo com preços crescentes. "Já o mercado livre, que corresponde a 27% da fatia energética, tem acesso ao excedente comercializado com preços competitivos, o que pode ser considerado o motor propulsor para sua expansão", enfatiza o executivo.
Grande parte deste crescimento energético é suportada pela realização de leilões regulados de compra de energia, que contam com a bancabilidade garantida pelos contratos de compra, responsáveis por transmitir condições favoráveis de investimento. "Os demais agentes do setor, incluindo as comercializadoras de energia, estão realizando um trabalho, junto ao governo e ao BNDES, para estender esta garantia ao mercado livre", diz o especialista.
Segundo o presidente, ainda há incertezas em relação à disponibilidade do gás natural para geração de energia elétrica. "O preço competitivo deste combustível assegura inserção estável desta geração na matriz. A licitação de novas áreas para exploração de gás natural e shale gas cria a expectativa de aumento da oferta desse energético".
Atualmente, o setor trabalha com excedentes de segurança. "Este cenário indica que a garantia física disponível, em sua totalidade, é superior à demanda. O que assegura um mercado competitivo do lado da oferta, possibilitando acesso à energia com preços módicos", finaliza Walfrido Ávila.

A matriz energética brasileira, de acordo com o Plano Decenal de Energia do Ministério de Minas e Energia (MME), apresentará grandes modificações nos próximos dez anos. A tendência é que predomine a fonte hídrica, além da eólica e das termelétricas a bagaço de cana. Segundo o MME, estas três fontes representarão 80% da matriz. "Esta diversificação pode ocorrer por várias razões. A principal delas está no fato de que a fonte hidrelétrica de porte, que tem os melhores preços finais para a energia e é renovável, encontra dificuldades para sua expansão", afirma Walfrido Ávila, presidente da Trade Energy.

O executivo acrescenta que os custos para a implantação do sistema eólico continuam cada vez menores, em decorrência de fatores como: desenvolvimento da indústria nacional de equipamentos e a crise mundial que afetou os Estados Unidos e a Europa. "Já as termelétricas prosseguem com importante papel para a complementação hidrelétrica, principalmente, a partir da adoção de critérios mais rígidos de segurança no suprimento com a Resolução CNPE nº 3, quando foi introduzido um mecanismo de aversão ao risco", declara Ávila.

As fontes novas de energia são majoritariamente bancadas pelo mercado cativo com preços crescentes. "Já o mercado livre, que corresponde a 27% da fatia energética, tem acesso ao excedente comercializado com preços competitivos, o que pode ser considerado o motor propulsor para sua expansão", enfatiza o executivo.

Grande parte deste crescimento energético é suportada pela realização de leilões regulados de compra de energia, que contam com a bancabilidade garantida pelos contratos de compra, responsáveis por transmitir condições favoráveis de investimento. "Os demais agentes do setor, incluindo as comercializadoras de energia, estão realizando um trabalho, junto ao governo e ao BNDES, para estender esta garantia ao mercado livre", diz o especialista.

Segundo o presidente, ainda há incertezas em relação à disponibilidade do gás natural para geração de energia elétrica. "O preço competitivo deste combustível assegura inserção estável desta geração na matriz. A licitação de novas áreas para exploração de gás natural e shale gas cria a expectativa de aumento da oferta desse energético".

Atualmente, o setor trabalha com excedentes de segurança. "Este cenário indica que a garantia física disponível, em sua totalidade, é superior à demanda. O que assegura um mercado competitivo do lado da oferta, possibilitando acesso à energia com preços módicos", finaliza Walfrido Ávila.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Petrobras
Navios da Transpetro recebem bunker com conteúdo renovável
26/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
Mossoró Oil & Gas Energy abre edição 2025 com participaç...
26/11/25
Pré-Sal
Shell conclui assinatura dos contratos de concessão na B...
26/11/25
Gás Natural
Concluída a construção da primeira unidade de liquefação...
26/11/25
PD&I
Ibmec cria centro de pesquisa para estimular debates est...
26/11/25
Apoio Offshore
Camorim receberá R$30 milhões do Fundo da Marinha Mercante
26/11/25
IBP
Posicionamento IBP - Vetos ao PLV 10/2025
26/11/25
Energia
Firjan vai atuar para que o Congresso mantenha os vetos ...
26/11/25
Premiação
AVEVA recebe o prêmio de Parceiro de Manufatura do Ano 2...
25/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
Sebrae RN apresentará estudo sobre impacto do onshore no...
25/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
Implementos São Paulo expõe Semirreboque 1 eixo na Mosso...
25/11/25
Apoio Marítimo
Ambipar treina no litoral norte paulista para resposta a...
25/11/25
Margem Equatorial
Ineep reforça importância do papel da exploração de petr...
24/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
ABPIP participa do Mossoró Oil & Gas Energy 2025 com pro...
24/11/25
Posicionamento
ONIP - Compromisso com uma Agenda Energética responsável...
24/11/25
Energia Elétrica
Prime Energy registra crescimento de 52% no volume de co...
24/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
Mossoró Oil & Gas Energy se consolida como hub energétic...
24/11/25
Etanol
Hidratado sobe pela 6ª semana consecutiva; anidro também...
24/11/25
BRANDED CONTENT
Aquamar Offshore se consolida como fornecedora estratégi...
21/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
PetroSupply Meeting impulsionará negócios no Mossoró Oil...
21/11/25
Premiação
Infotec Brasil é premiada na edição histórica do Ranking...
21/11/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.