Redação/Assessoria UDOP
Fontes de mercado ouvidas pela UDOP informaram que a B3 - Brasil, Bolsa, Balcão concretizou, no último dia 24 de julho, a primeira venda de CBIOs — Créditos de Descarbonização a uma parte obrigada (distribuidora). O volume negociado, ainda segundo esta fonte, que preferiu o anonimato, foi de 22 mil CBIOs, ou seja, 22 mil toneladas de carbono compensadas (não emitidas na atmosfera).
Cada CBIO equivale a diminuição de emissão de 1 tonelada de carbono na atmosfera, o CBIO é um programa que estimula a produção de energias renováveis, uma nova forma de valorizar a cadeia produtiva do biocombustível brasileiro. Segundo operadores deste mercado, com os CBIOs ganham os produtores de etanol e biodiesel, como fonte adicional de receita, ganha a sociedade com um sistema eficaz de compensação de emissões de CO2 e o meio ambiente, com uma tonelada a menos de emissão.
Podem participar do mercado de CBIOs as chamadas ´partes obrigadas´, ou seja, emissores de CBIOs e distribuidoras de combustível (responsáveis por aposentar esses CBIOs), e também as denominadas partes não-obrigadas, que pode ser entendido como todo e qualquer interessado (player) na compra e venda do ativo, listado na B3. Em média cada CBIO tem sido negociado entre R$ 15 e R$ 50.
Outra fonte ouvida pela UDOP comemorou, também, as transações de CBIOs na B3. "O Mercado de #CBIO registra já o crescimento e a estruturação do RenovaBio. Sim, pra quem ainda não sabe o RenovaBio está indo de vento em popa. Em mar de Almirante", destacou esta fonte em uma rede social.
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