Redação/Assessoria Siamig
Oficialmente, o programa RenovaBio já está em funcionamento desde 24 de dezembro. No entanto, ainda falta um bom caminho antes que os fabricantes possam começar a fazer dinheiro vendendo Créditos de Descarbonização (CBios) para as distribuidoras de combustíveis e outros interessados em reduzir sua pegada ambiental.
Até agora, tudo o que as usinas podem fazer é submeter as notas fiscais que comprovam a venda de biocombustíveis para ir acumulando "pré-CBios" que, posteriormente, poderão ser convertidos em títulos negociáveis. Porém, a data exata em que o próximo passo será dado ainda depende de uma sinalização da ANP para o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). É o que explica Danielle Argolo, chefe da divisão de novos negócios do Serpro e gestora do projeto responsável pelo desenvolvimento da Plataforma CBio.
"A ANP é quem tem autonomia para definir o cronograma exato", diz, acrescentando que o trabalho a ser feito já foi definido. "A gente já mapeou [as funcionalidades e integrações a serem desenvolvidas], mas quem define as prioridades das entregas é a ANP", completa.
O momento é de avaliação do que já está no ar, segundo Argolo. "[A ANP] está utilizando essas primeiras semanas para acompanhar o fluxo das empresas certificadas [no Renovabio] e como está se dando a primeira leva de produtores que já estão na Plataforma CBio", afirma. "Ainda não começamos a tratar da próxima entrega", reconhece.
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