Redação TN Petróleo/Assessoria
O governador Eduardo Riedel, acompanhado dos secretários Jaime Verruck (Meio Ambiente e Desenvolvimento) e Rodrigo Perez (Governo e Gestão Estratégica), assinou o termo de posse da nova diretora-presidente da MSGÁS, a economista Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt, ex-secretária-adjunta de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda e ex-secretária de Economia de Goiás. “Esse é um novo momento para a companhia, que nos últimos nove anos, sob o comando do Rui Pires dos Santos, saltou de pouco mais de 2 mil clientes no final de 2014 para mais 20 mil em 2024, um crescimento expressivo que mostra força e compromisso da empresa. Não tenho dúvidas de que a Cristiane chega em um novo momento e que vai desempenhar um trabalho importantíssimo para o crescimento e expansão da MSGÁS”, afirma o governador. Com larga experiência na área econômica e gestão de negócios, Cristiane chega em um momento importante para a transição energética, que exige, segundo a nova diretora-presidente da companhia, consistência e governança para o enfrentamento das mudanças climáticas. Segundo ela, o gás natural, como insumo de menor emissão de poluentes, tem dois papéis fundamentais, que é promover a sustentabilidade das atividades produtivas e estabelecer o divisor e dar ritmo na corrida às fontes alternativas de energia, processo que, na sua opinião, pode avançar mais rápido.
Cristiane aponta três grandes objetivos na atuação da MSGÁS: Garantir insumo para o desenvolvimento econômico do Estado; Assegurar uma empresa competitiva e lucrativa; e Investir nas fontes renováveis para redução da emissão de poluentes. Cristiane entende que o Brasil lidera e vai seguir liderando a transição energética pelo histórico de adoção de matrizes energética e elétrica renováveis, mas diante da rapidez com que o clima muda, há que se antecipar o divisor da transição, com estratégias e metas bem definidas e simetrias nas legislações para que as ações não fiquem dispersas. “Temos o objetivo de trabalhar para consolidar o crescimento da MSGÁS no mercado de energia de Mato Grosso do Sul. Vamos seguir a política de desenvolvimento que vem sendo executada pelo governador Eduardo Riedel e com o secretário Jaime Verruck. Estamos assumindo a companhia com muitos projetos promissores em seu portfólio de ações, ancoradas em uma política de descarbonização muito bem alinhada, com práticas sustentáveis reguladas. Quanto aos desafios, eles são inerentes ao setor”, analisa a diretora-presidente da MSGÁS.
Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt tem mestrado e doutorado em economia pela EPGE/FGV e foi visiting scholar na Universidade de Columbia/NY. É consultora sênior para o Banco Mundial, colunista do Instituto Millenium e da revista Conjuntura Econômica e parecerista nas áreas de regulação, concorrência, defesa comercial, orçamentária, fiscal, de planejamento, tributária e gestão pública. É membro do ‘Mulheres na Regulação’ e do ‘WebAdvocacy’ e conselheira da Associação Brasileira do Direito e Economia. Há 20 anos leciona para os cursos de MBA da FGV, ainda que dê cursos e palestras para outras instituições, e há 20 é parecerista da Revista de Direito Administrativo da FGV Direito Rio. No setor público, foi secretária-adjunta da Secretária de Acompanhamento Econômico do MF de 2000 a 2003 (4 anos); foi conselheira do Cade de 2015 a 2018 (4 anos) e foi secretária da Economia de Goiás (Fazenda, Planejamento e Orçamento) de 2019 a abril de 2023. Também foi vice-presidente do Comsefaz (Conselho dos Secretários de Fazenda) em 2022/2023, presidente do Conselho Fiscal da CelgPar de janeiro de 2019 a setembro de 2023, presidente do Conselho de Administração da PreviCom de janeiro de 2019 a setembro de 2023, e membro do Conselho Fiscal da Saneago de janeiro de 2021 a setembro de 2023. No setor privado, foi gerente-geral de Assuntos Coorporativos da Embratel, economista sell side do Ibre/FGV e do Itaú Asset e giretora do Departamento Econômico do Family Office do Grupo Libra. Além disso, foi diretora estratégica da Cementos Progreso e diretora0-executiva da ONG Pacunam (ambos na Guatemala), e diretora do Departamento Econômico da Compañia de Comércio e Exportación e diretora-adjunta da Autoridad de Desarrollo Local (ambos em Porto Rico). Também foi consultora para o Banco Mundial e para as Nações Unidas para países na África e na América Central, e lecionou no Ibmec, na PUC/RJ, na Universidad Francisco Marroquín e na Universidad Rafael Landívar (ambas na Guatemala). É coautora com Fabio Giambiagi do livro Macroeconomia para Executivos, organizadora do compêndio de cinco livros intitulado ‘Questões Anpec’ e co-autora do livro de Micro desta série. Também escreveu capítulos em alguns livros, como, dentre outros, no ‘A arte da Política Econômica’ e ‘Propostas para o governo 2015-2018’ (Concorrência no Brasil, e agora?). Ganhou dois prêmios de dois artigos (de três) da sua tese de doutorado: um do Ibrac/Esso e outro da Seae/MF. Ao longo dos seus mais de 30 anos de carreira, Schmidt participou de dezenas de bancas de graduação, mestrado e doutorado, sendo muitas vezes orientadora. Além disso, deu centenas palestras e seminários, e participou de inúmeras conferências, no Brasil e no exterior (com ênfase no grupo dos BRICS, OCDE e WTO), especialmente nas de regulação, concorrência, defesa comercial, orçamentária, fiscal, de planejamento, tributária e gestão pública.
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