Internacional

Coreia do Sul pretende retomar importação de petróleo do Irã

Economia do país depende do petróleo iraniano.

Folha de São Paulo
09/08/2012 20:18
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A Coreia do Sul pretende retomar a importação de petróleo iraniano que estava suspensa há dois meses devido a sanções econômicas contra o Teerã, que dificultam o transporte marítimo da mercadoria.
O plano, revelado à imprensa por autoridades e empresas refinadoras sul-coreanas, expõe a limitação dos esforços de EUA e União Europeia (UE) para impedir o Irã de exportar óleo bruto.
Detalhes financeiros e prazos para o reinício das compras não foram finalizados, mas Seul planeja receber o primeiro carregamento até o início de outubro.
A decisão de retomar as compras decorre da promessa feita pelo Irã de contornar o bloqueio da UE que impede seguradoras europeias de assinar contratos para o transporte marítimo de petróleo iraniano.
Teerã se comprometeu a encaminhar o óleo bruto a bordo de sua frota de petroleiros e a assegurar a carga em até USS 1 bilhão.
O valor é inferior aos seguros de bilhões de dólares pagos por empresas europeias como a britânica Lloyds, que dominam esse mercado ultraespecializado e até meses atrás ainda trabalhavam com o Irã.
Seguros são indispensáveis para petroleiros já que sua carga pode causar desastres ambientais e ser alvo de piratas.
Se confirmada, a retomada das importações alivia a Coreia do Sul, cuja economia depende do petróleo iraniano.
A medida também favorece o Irã, que viu suas exportações despencarem devido às últimas sanções europeias e americanas em represália ao programa nuclear iraniano, suspeito de desenvolver secretamente a bomba atômica. Teerã nega.
Governos e empresas da UE tiveram de suspender por completo as importações do Irã, que exporta hoje 1,1 milhão de barris por dia contra 2 milhões no início do ano.
Alguns dos compradores tradicionais do Irã, muitos dos quais países asiáticos, deixaram claro que continuariam comprando petróleo iraniano apesar das pressões.
Mas, por causa das punições, compradores esbarram em obstáculos logísticos e financeiros para transportar o óleo bruto e efetuar pagamentos.

A Coreia do Sul pretende retomar a importação de petróleo iraniano que estava suspensa há dois meses devido a sanções econômicas contra o Teerã, que dificultam o transporte marítimo da mercadoria.


O plano, revelado à imprensa por autoridades e empresas refinadoras sul-coreanas, expõe a limitação dos esforços de EUA e União Europeia (UE) para impedir o Irã de exportar óleo bruto.


Detalhes financeiros e prazos para o reinício das compras não foram finalizados, mas Seul planeja receber o primeiro carregamento até o início de outubro.


A decisão de retomar as compras decorre da promessa feita pelo Irã de contornar o bloqueio da UE que impede seguradoras europeias de assinar contratos para o transporte marítimo de petróleo iraniano.
Teerã se comprometeu a encaminhar o óleo bruto a bordo de sua frota de petroleiros e a assegurar a carga em até USS 1 bilhão.


O valor é inferior aos seguros de bilhões de dólares pagos por empresas europeias como a britânica Lloyds, que dominam esse mercado ultraespecializado e até meses atrás ainda trabalhavam com o Irã.
Seguros são indispensáveis para petroleiros já que sua carga pode causar desastres ambientais e ser alvo de piratas.


Se confirmada, a retomada das importações alivia a Coreia do Sul, cuja economia depende do petróleo iraniano.


A medida também favorece o Irã, que viu suas exportações despencarem devido às últimas sanções europeias e americanas em represália ao programa nuclear iraniano, suspeito de desenvolver secretamente a bomba atômica. Teerã nega.


Governos e empresas da UE tiveram de suspender por completo as importações do Irã, que exporta hoje 1,1 milhão de barris por dia contra 2 milhões no início do ano.


Alguns dos compradores tradicionais do Irã, muitos dos quais países asiáticos, deixaram claro que continuariam comprando petróleo iraniano apesar das pressões.


Mas, por causa das punições, compradores esbarram em obstáculos logísticos e financeiros para transportar o óleo bruto e efetuar pagamentos.

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