Petrobras

Conversão de casco atrai cinco grupos

As apostas do mercado apontam que Keppel, Jurong, Andrade Gutierrez, Setal e Estaleiro Enseada do Paraguaçu (Odebrecht, OAS e UTC) serão as empresas que apresentarão propostas para transformar cascos de quatro navios petroleiros em plataformas de produção que

Valor Econômico
02/12/2011 14:13
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Cinco empresas tendem a apresentar propostas, dia 16, para transformar cascos de quatro navios petroleiros em plataformas de produção que vão operar nos campos da cessão onerosa, no pré-sal. A Petrobras, que está encomendado a obra, convidou 19 empresas para a licitação, segundo fontes do setor. Mas a aposta no mercado é que devem apresentar ofertas a Keppel, Jurong, Andrade Gutierrez, Setal e Estaleiro Enseada do Paraguaçu (Odebrecht, OAS e UTC).

Estimativas indicam que a obra pode custar mais de US$ 2 bilhões (média de US$ 500 milhões por unidade). O valor considera investimentos que o ganhador da licitação terá que fazer para reformar o antigo estaleiro Ishibrás, no Rio, que foi arrendado pela Petrobras e batizado como Estaleiro Inhaúma.

A Petrobras prevê assinar o contrato no primeiro semestre de 2012. A empresa também vai abrir outra licitação, no primeiro semestre de 2012, para a construção dos módulos de produção e processamento de petróleo e gás, bem como a integração desses módulos. A companhia disse que as plataformas da cessão onerosa terão alto índice de conteúdo nacional.

O primeiro dos quatro navios a serem convertidos em plataformas que produzem, armazenam e escoam petróleo, conhecidas no jargão do setor pela sigla em inglês FPSO, está ancorado no porto do Rio. A unidade, vinda da Indonésia e que foi renomeada como P-74, será instalada na área de Franco, no pré-sal, e terá capacidade para processar 150 mil barris de petróleo por dia. Vai ser a primeira plataforma destinada aos campos da cessão onerosa, na Bacia de Santos.

A cessão onerosa é um conjunto de áreas localizadas no pré-sal, que foram transferidas de forma onerosa pela União à Petrobras. De acordo com o estabelecido em lei, a companhia terá o direito de explorar e produzir até 5 bilhões de barris de óleo equivalente nestas áreas. A Petrobras remunerou a União pelo direito de exercício das atividades de pesquisa e produção de petróleo e gás natural destas áreas.

Os outros três navios a serem convertidos também virão da Malásia e vão receber os nomes de P-75, P-76 e P-77. A expectativa é de que as quatro unidades sejam entregues entre 2015 e 2016.

Uma fonte disse que foram definidas as obras que a Petrobras fará no estaleiro e que incluem compra de guindastes novos, reparo do dique e dos sistemas de utilidades como água, gás e energia. Essas obras devem exigir da Petrobras investimentos de R$ 250 milhões no estaleiro. O vencedor da licitação terá que se encarregar da reforma de todas as oficinas de fabricação. Procuradas para comentar a licitação, Andrade Gutierrez, Setal, Keppel, Estaleiro Paraguaçu e Jurong não se pronunciaram.
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