Gás Natural

Consumo de gás natural fica estável em abril ante março

Indústria registra alta de 2,1% na comparação com o mês anterior; consumo sobe 0,76% nas residências e 1% na cogeração.

Assessoria Abegás/Redação
20/06/2016 18:21
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O consumo de gás natural no País permaneceu estável em abril na comparação com o mês anterior. Em abril foram consumidos 57,13 milhões de metros cúbicos/dia ante 57,16 milhões de metros cúbicos/dia em março de 2016, de acordo com levantamento estatístico da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), feito mensalmente com concessionárias em 20 estados, reunindo dados na indústria e nos segmentos residencial, comercial, automotivo, cogeração e termogeração, entre outros.

O destaque de abril foi a alta do segmento industrial, com 2,1% de crescimento — 25,848 milhões de metros cúbicos/dia em abril frente a 25,316 milhões de metros cúbicos/dia no mês anterior. Na comparação com 2015, no entanto, o consumo nesse segmento caiu 13,9% (abril de 2016 contra abril de 2015) e 14,2% (primeiro quadrimestre do ano ante o mesmo período de 2015).

“Essa queda no comparativo anual é reflexo da crise econômica que vem deprimindo a produção industrial. Temos confiança que em algum momento esse cenário irá se alterar e o gás natural, por sua versatilidade e competitividade, é um parceiro estratégico para a retomada da economia no País”, afirma o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon.

De acordo com Salomon, o País precisa se preparar para a retomada da economia, adotando medidas que reduzam o risco de investimentos e incentivem ainda mais a competitividade do gás natural. “É fundamental incentivar o despacho termelétrico na base, garantindo a demanda, para estimular a produção do gás natural proveniente do pré-sal e a importação de Gás Natural Liquefeito (GNL)”, diz o presidente executivo da Abegás.

“Também é importante que os Estados e o governo avaliem uma mudança do conceito do ICMS de gás. Hoje, o ICMS incidente no Transporte e Importação e o ICMS Interestadual são entraves para a retomada da agenda de investimentos no setor. Por fim, a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) precisa regulamentar o acesso aos gasodutos de escoamento da produção, criando condições para que outros agentes possam alocar esse gás com preço mais competitivo. Hoje, o risco é muito grande para desenvolver a infraestrutura de escoamento”, explica Salomon.

Consumo em outros segmentos

No segmento residencial, o levantamento da Abegás em abril aponta crescimento de 0,76% do consumo de gás natural e alta de 10,3% no 1º quadrimestre de 2016, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

“O comparativo anual do consumo residencial é um indicador do investimento contínuo das associadas da Abegás em expansão das redes de distribuição e, também, em melhores práticas na captação e atendimento ao cliente. Hoje, o Brasil conta com 30,7 mil quilômetros de rede de distribuição e as nossas associadas levam gás natural a mais de 2,9 milhões de consumidores”, explica Salomon.

A cogeração também apresentou crescimento: 1% frente aos números do mês anterior. Na comparação de quadrimestres, houve alta de 1,3%.

O segmento comercial registrou retração de 3,90% em abril na comparação com os dados de março e de 2,06% frente aos números de abril de 2015. No acumulado do quadrimestre, o segmento cresceu 3,5% frente a 2015.

No segmento automotivo, o volume de Gás Natural Veicular (GNV) comercializado para os postos de combustíveis ficou estável em abril frente aos números de março. No comparativo anual, o crescimento é de 2,5% em relação a abril de 2015.

Na geração elétrica, em função da menor demanda por energia elétrica no País, o segmento apresentou retração de 50,6% ante abril de 2015 e queda de 38,1% na comparação com o 1º quadrimestre.

Consumo nas regiões em abril de 2016 (ante março de 2016)

Sudeste — Consumo de gás natural cresceu no segmento industrial: 1,6%.

Sul — Consumo do segmento residencial subiu 7,4%.

Nordeste — Segmento industrial teve crescimento de 6,4%.

Centro-Oeste — Alta de 9,6% no segmento industrial.

Norte — Consumo comercial estável

 

 

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