Na próxima segunda-feira (3/08), a comissão formada na última terça-feira para acompanhar a retomada das obras do Complexo Petroquímico de Itaboraí (Comperj) vai se reunir com o diretor-presidente do Complexo Nilo Vieira. O ponto de encontro será na Prefeitura de Itaboraí e contará com a pr
RedaçãoNa próxima segunda-feira (3/08), a comissão formada na última terça-feira para acompanhar a retomada das obras do Complexo Petroquímico de Itaboraí (Comperj) vai se reunir com o diretor-presidente do Complexo Nilo Vieira. O ponto de encontro será na Prefeitura de Itaboraí e contará com a presença do presidente da Comissão de Acompanhamento das Obras do PAC da Alerj, deputado Rodrigo Neves; do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Júlio Bueno; do presidente do Consórcio de municípios do Leste Fluminense (Conleste) e prefeito de Tanguá, Carlos Pereira; do prefeito de Itaboraí, Sérgio Soares; e do presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e Montagem São Gonçalo, Itaboraí e região (Sinticon), Manoel Vaz.
Após a conversa no gabinete do prefeito de Itaboraí Sérgio Soares o grupo seguirá para o canteiro de obras do Comperj para ver de perto se os serviços de terraplanagem estão em andamento. As obras do Comperj foram paralisadas no dia 22 de julho, o que provocou uma audiência na última terça-feira na sede da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico para debater o assunto.
Uma das conseqüências da interrupção foi a ameaça de demissão de 3.700 funcionários que trabalham nas obras de terraplanagem. Um acordo da Petrobras com o consórcio que realiza as obras garantiu a retomada dos serviços por mais 60 dias. A paralisação teria sido motivada porque o TCU questionou os valores pagos ao consórcio referentes aos dias parados das obras por causa da chuva. O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Júlio Bueno confirmou que a área técnica do Tribunal fez um relatório apontando a questão do pagamento feita às empresas nos dias de chuva.
“Nós queremos um entendimento mais perene tanto na relação da Petrobras com as empresas contratadas como na relação com o TCU para que de fato a obra mais importante do PAC no Estado do Rio de Janeiro não sofra nenhum tipo de atraso. De acordo com o cronograma, as obras de terraplanagem devem estar concluídas até o fim do ano. Se houver outra paralisação em virtude desses problemas, certamente colocará em risco a implantação do Comperj e isso a sociedade não quer”, afirmou o deputado Rodrigo Neves.
Uma audiência com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes também deve ocorrer nos próximos dias para discutir a questão.
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