Redação TN Petróleo/Assessoria
Técnicos, diretores e representantes da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), do Instituto do Meio Ambiente (IMA) e da SCGÁS estiveram no município de Itapoá para uma visita às obras do Terminal Gás Sul (TGS), na Baía da Babitonga. O TGS representa um grande passo para Santa Catarina em relação ao suprimento de gás e expansão da oferta do insumo no Estado. A visita, que ocorreu na última quarta-feira, 16, contou ainda com uma visita institucional à prefeitura do município.
A obra do Terminal Gás Sul está em pleno desenvolvimento, ou seja, de forma ágil a obra está no processo de estaqueamento, fundações, com previsão final deste processo ainda no mês de fevereiro.
“O primeiro terminal de GNL catarinense é a grande notícia do ano para o mercado de consumo. Com o empreendimento, os atuais usuários de gás natural terão suporte para ampliação da produtividade e com esse novo modal de oferta o insumo também poderá chegar às regiões mais a Oeste do Estado, ampliando o atendimento para novos municípios e ajudando no processo de interiorização da oferta”, reforça o diretor presidente da SCGÁS, Willian Anderson Lehmkuhl.
“Com o terminal, Santa Catarina dará um grande salto de competitividade com maior concorrência, ampliação da oferta do insumo e preços mais atrativos. Traz também ampla acessibilidade ao suprimento energético, com alcance em locais mais distantes das malhas de acesso ao gás, como é o caso do Oeste. E ainda, contribuiu e muito para a questão do gargalo da energia, fortalecendo o crescimento do Estado. Uma referência forte da atuação do governo Carlos Moisés, que aposta em ações que agregam desenvolvimento, inovação e consequentemente riqueza e emprego”, destaca o secretário da SDE, Luciano Buligon.
“Trata-se de uma operação adequada aos critérios de controle ambientais exigidos para a garantia da preservação dos recursos naturais, sendo um exemplo de projeto estruturante, que contribuirá com fortalecimento econômico e desenvolvimento sustentável de Santa Catarina”, reforçou o presidente do IMA, Daniel Vinicius Netto.
Logo após a etapa de fundação, será iniciado o processo que consiste na concretagem da plataforma que atracará navios metaneiros, ou seja, que transportam o gás natural liquefeito (GNL). A previsão é que as obras no solo marinho encerrem no mês de abril.
Em paralelo, há obras em terra, que consistem na implantação do gasoduto para receber o gás regaseificado e ligar na rede do Gasbol. Todo o processo terá início no mês de operação, previsto para julho de 2022.
A visita técnica
A comitiva foi acompanhada pelo secretário da SDE, Luciano Buligon e do presidente do IMA, Daniel Vinícius Netto, que foram recebidos pelo prefeito de Itapoá, Marlon Roberto Neuber. A equipe da SDE foi composta pelo diretor de Empreendedorismo e Competitividade, Carlos Alberto Arns Filho, da gerente de Empreendedorismo Individual e Micro e Pequenas Empresas, Aline Cristine Ghisi, da gerente de Energia e Sustentabilidade, Helena Cristina Moreira Zanella e do gerente de Novos Negócios, Antonio Ricardo Machado Slosaski. Representando a SCGÁS, esteve presente o diretor presidente, Willian Anderson Lehmkuhl. Além disso, Gracieli Magali Ricardo de Lara, gerente regional da Coordenadoria de Desenvolvimento Ambiental (CODAM) de Joinville participou do encontro.
Importância do TGS para Santa Catarina
Além de geração de renda, incremento das atividades da indústria, comércio e serviços, aumento da receita tributária e fortalecimento da economia local, estadual e nacional, o terminal trará outros benefícios, como a conexão do mercado brasileiro de gás ao global, ou seja, Santa Catarina deixará de ser consumidora de gás para se tornar fornecedora, fortalecendo a matriz energética. A previsão é que o investimento terá capacidade de regaseificação prevista de 15 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, o que poderá ampliar em 179% a oferta do insumo ao estado e também a ampliação do abastecimento aos estados do Paraná e Rio Grande do Sul.
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