Redação TN Petróleo/Assessoria
O setor portuário brasileiro (portos organizados e terminais autorizados e arrendados) movimentou 591,9 milhões de toneladas no primeiro semestre. O número representa um crescimento de 9,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do Estatístico Aquaviário da Antaq e foram divulgados nesta quarta-feira (11).
Para o diretor-geral da Antaq, Eduardo Nery, “os números são auspiciosos. Mostram que o setor aquaviário mantém seu crescimento contínuo. E isso é fundamental para a economia do país, para a geração de emprego e renda. Mais uma vez a Agência divulga as estatísticas do setor de forma célere e moderna”.
Em relação ao perfil de carga, houve crescimento da movimentação de granel sólido, granel líquido, contêineres e carga geral solta. Vale lembrar que a tabela abaixo se refere aos primeiros seis meses do ano em comparação com igual período do ano passado.
O minério de ferro foi a carga mais movimentada no primeiro semestre: 171,8 milhões de toneladas (crescimento de 12%). O petróleo apareceu na segunda posição: 97,2 milhões de toneladas (incremento de 8%). Soja, contêineres e derivados de petróleo também se destacaram.
Políticas Públicas
O diretor da Antaq, Adalberto Tokarski, destacou que o Estatístico Aquaviário da Agência “é uma ferramenta fundamental para que possamos oferecer à sociedade números atualizados e acompanhar mês a mês como está o desempenho do setor”.
A diretora da Agência, Flávia Takafashi, destacou o crescimento na movimentação portuária. “Os números positivos só comprovam o quanto o setor é forte, é resiliente, mesmo em um cenário ainda de pandemia.”
O secretário executivo, Marcelo Sampaio, e o secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Diogo Piloni, que representaram o Ministério da Infraestrutura durante a divulgação das estatísticas, destacaram que os dados divulgados pela Antaq são fundamentais para a formulação de políticas públicas para o setor aquaviário. “As ações do governo estão garantindo mais eficiência ao setor portuário, que já não é mais um gargalo para o desenvolvimento do país”, afirmou Sampaio.
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