Energia

Chineses são os favoritos no linhão de Belo Monte

Consórcio é formado pela State Grid e a Eletrobras.

Valor Econômico
23/01/2014 09:43
Visualizações: 560

 

O consórcio formado pela empresa chinesa State Grid e a Eletrobras é o grande favorito para vencer a maior licitação do ano no setor de energia, o sistema de transmissão da hidrelétrica de Belo Monte. O leilão será em 7 de fevereiro e o vencedor terá de investir R$ 5 bilhões para construir duas estações conversoras, duas subestações e uma linha de transmissão de 2.092 km, da região de Altamira, no Pará, até Estreito, no sul de Minas Gerais. O linhão será o primeiro do país com ultra-alta tensão (800 Kv) em corrente contínua, o estado da arte em matéria de transmissão de energia no mundo.
O consórcio favorito, que deve ser 51% da State Grid e 49% da Eletrobras, por meio das subsidiárias Furnas ou Eletronorte, será constituído por duas gigantes estatais. A State Grid é a maior empresa de transmissão de energia do mundo e a Eletrobras detém a maior malha do país, com 58 mil quilômetros, 52% das linhas transmissão brasileiras.
Estima-se, no mercado, que o consórcio deverá oferecer deságio de até 50% sobre o teto estabelecido para a receita anual permitida (RAP), valor que a concessionária vai receber anualmente, durante 30 anos, a partir da entrada em operação do linhão. A RAP máxima foi fixada em R$ 701 milhões: sendo R$ 370,6 milhões para o lote A (estações e subestações) e R$ 327,4 milhões para o lote B (linhão).
O Valor apurou que os chineses vão entrar no leilão de forma agressiva e a vitória da State Grid deve consolidar um novo ciclo no setor elétrico, caracterizado pelo avanço dos grupos chineses. A empresa já opera 6 mil km de linhas no Brasil, onde investiu R$ 7 bilhões. Nos anos 90, o setor de transmissão foi invadido por companhias espanholas, que construíram linhas e depois as venderam a grupos estratégicos. Uma parte dessas linhas foi comprada pela State Grid e pela Taesa.
Além do consórcio dos chineses, apenas um outro, formado pela Taesa, da Cemig, e Alupar, confirmou participação. Espera-se que a estatal paranaense Copel também entre na disputa.

O consórcio formado pela empresa chinesa State Grid e a Eletrobras é o grande favorito para vencer a maior licitação do ano no setor de energia, o sistema de transmissão da hidrelétrica de Belo Monte. O leilão será em 7 de fevereiro e o vencedor terá de investir R$ 5 bilhões para construir duas estações conversoras, duas subestações e uma linha de transmissão de 2.092 km, da região de Altamira, no Pará, até Estreito, no sul de Minas Gerais. O linhão será o primeiro do país com ultra-alta tensão (800 Kv) em corrente contínua, o estado da arte em matéria de transmissão de energia no mundo.


O consórcio favorito, que deve ser 51% da State Grid e 49% da Eletrobras, por meio das subsidiárias Furnas ou Eletronorte, será constituído por duas gigantes estatais. A State Grid é a maior empresa de transmissão de energia do mundo e a Eletrobras detém a maior malha do país, com 58 mil quilômetros, 52% das linhas transmissão brasileiras. Estima-se, no mercado, que o consórcio deverá oferecer deságio de até 50% sobre o teto estabelecido para a receita anual permitida (RAP), valor que a concessionária vai receber anualmente, durante 30 anos, a partir da entrada em operação do linhão. A RAP máxima foi fixada em R$ 701 milhões: sendo R$ 370,6 milhões para o lote A (estações e subestações) e R$ 327,4 milhões para o lote B (linhão).


O Valor apurou que os chineses vão entrar no leilão de forma agressiva e a vitória da State Grid deve consolidar um novo ciclo no setor elétrico, caracterizado pelo avanço dos grupos chineses. A empresa já opera 6 mil km de linhas no Brasil, onde investiu R$ 7 bilhões. Nos anos 90, o setor de transmissão foi invadido por companhias espanholas, que construíram linhas e depois as venderam a grupos estratégicos. Uma parte dessas linhas foi comprada pela State Grid e pela Taesa. Além do consórcio dos chineses, apenas um outro, formado pela Taesa, da Cemig, e Alupar, confirmou participação. Espera-se que a estatal paranaense Copel também entre na disputa.

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