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China vai dobrar produção de petróleo no exterior

Empresas gataram US$ 35 bilhões comprando concorrentes.

Valor Econômico
20/02/2013 15:10
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A China está a caminho de produzir suficiente petróleo fora de suas fronteiras a ponto de rivalizar com membros da Opep como o Kuait e os Emirados Árabes Unidos, depois que suas empresas petrolíferas estatais gastaram um recorde de US$ 35 bilhões comprando concorrentes estrangeiras no ano passado.
Em sua primeira mensuração do impacto de recentes investimentos chineses em petróleo no exterior, a Agência Internacional de Energia (AIE, que representa os países importadores de petróleo) calcula que em 2015 as companhias petrolíferas chinesas deverão produzir 3 milhões de barris por dia no exterior, quase dobrando sua produção no exterior em 2011, pouco superior a 1,5 milhão de barris por dia e equivalente à produção anual do Kuwait.
"A China deverá tornar-se um importante país produtor fora de suas fronteiras", disse Fatih Birol, economista-chefe da AIE, ao "Financial Times" durante a Semana IP, uma reunião anual da indústria petrolífera em Londres. "Uma parte significativa do aumento da produção estrangeira vem de negócios [fusões e aquisições] concluídos no ano passado".
O surto de aquisições por empresas petrolíferas chinesas - e seus investimentos em tecnologias não convencionais de perfuração - está remodelando o setor petrolífero mundial.
Empresas petrolíferas chinesas, como a Cnooc e a Sinopec envolveram-se em uma onda de compras nos últimos anos, tendo gasto US$ 92 bilhões desde o início de 2009 em ativos petrolíferos e gasosos em diversos países - dos EUA a Angola -, segundo a Dealogic. No ano passado, essas aquisições atingiram o recorde de US$ 35 bilhões. Os negócios envolveram tanto associações como aquisições.
Alguns analistas e políticos temem que a China esteja "apoderando-se" de campos petrolíferos para garantir suas próprias necessidades energéticas. Análises da AIE e de outros observadores, porém, indicam que as empresas petroleiras de Pequim geralmente vendem sua produção no mercado internacional, em vez de transportar o petróleo à China.
Executivos chineses do setor petrolífero dizem que seria impossível, para eles, atender às necessidades energéticas de seu país por meio de aquisições no exterior, devido à enorme escala da demanda. A China é o segundo maior importador mundial de petróleo.
"Muitos grupos chineses no setor energético estão tentando assegurar uma produção fora de seu país", disse Birol, acrescentando que os principais motivos são "interesses comerciais".
A obtenção de tecnologias cruciais é outro objetivo das aquisições, principalmente visando perfuração em águas profundas, extração de gás de xisto e a exploração de depósitos de areias betuminosas.

A China está a caminho de produzir suficiente petróleo fora de suas fronteiras a ponto de rivalizar com membros da Opep como o Kuait e os Emirados Árabes Unidos, depois que suas empresas petrolíferas estatais gastaram um recorde de US$ 35 bilhões comprando concorrentes estrangeiras no ano passado.


Em sua primeira mensuração do impacto de recentes investimentos chineses em petróleo no exterior, a Agência Internacional de Energia (AIE, que representa os países importadores de petróleo) calcula que em 2015 as companhias petrolíferas chinesas deverão produzir 3 milhões de barris por dia no exterior, quase dobrando sua produção no exterior em 2011, pouco superior a 1,5 milhão de barris por dia e equivalente à produção anual do Kuwait.


"A China deverá tornar-se um importante país produtor fora de suas fronteiras", disse Fatih Birol, economista-chefe da AIE, ao "Financial Times" durante a Semana IP, uma reunião anual da indústria petrolífera em Londres. "Uma parte significativa do aumento da produção estrangeira vem de negócios [fusões e aquisições] concluídos no ano passado".


O surto de aquisições por empresas petrolíferas chinesas - e seus investimentos em tecnologias não convencionais de perfuração - está remodelando o setor petrolífero mundial.


Empresas petrolíferas chinesas, como a Cnooc e a Sinopec envolveram-se em uma onda de compras nos últimos anos, tendo gasto US$ 92 bilhões desde o início de 2009 em ativos petrolíferos e gasosos em diversos países - dos EUA a Angola -, segundo a Dealogic. No ano passado, essas aquisições atingiram o recorde de US$ 35 bilhões. Os negócios envolveram tanto associações como aquisições.


Alguns analistas e políticos temem que a China esteja "apoderando-se" de campos petrolíferos para garantir suas próprias necessidades energéticas. Análises da AIE e de outros observadores, porém, indicam que as empresas petroleiras de Pequim geralmente vendem sua produção no mercado internacional, em vez de transportar o petróleo à China.


Executivos chineses do setor petrolífero dizem que seria impossível, para eles, atender às necessidades energéticas de seu país por meio de aquisições no exterior, devido à enorme escala da demanda. A China é o segundo maior importador mundial de petróleo.


"Muitos grupos chineses no setor energético estão tentando assegurar uma produção fora de seu país", disse Birol, acrescentando que os principais motivos são "interesses comerciais".


A obtenção de tecnologias cruciais é outro objetivo das aquisições, principalmente visando perfuração em águas profundas, extração de gás de xisto e a exploração de depósitos de areias betuminosas.

 

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