Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates (foto), voltou a destacar a importância de a Petrobras ampliar sua atuação com foco na transição energética, tanto investindo em energias renováveis como reforçando as ações de descarbonização das operações. Jean Paul participou, nesta quarta-feira (8/3), de um painel da CERAWeek, em Houston (EUA), onde tratou do tema. Prates também se reuniu com representantes da Oil and Gas Climate Initiative (OGCI), grupo formado pelas maiores empresas do setor de óleo e gás para conduzir ações em resposta às mudanças climáticas. No início da semana, o presidente já havia participado do encontro de CEOs da OGCI, que reuniu os líderes das empresas que compõem a organização.
No painel “Diversifying for Sustainability”, no início da manhã, Prates ressaltou que a Petrobras seguirá contribuindo para a segurança energética do Brasil com a produção de óleo e gás, cujos ganhos poderão financiar a transição energética e a ampliação do uso das energias renováveis. Segundo ele, o processo de descarbonização já possibilita uma transição gradual na utilização das fontes.
Prates também destacou que a Petrobras pretende investir em energias renováveis como, por exemplo, eólica offshore e hidrogênio, além da captura, uso e armazenamento geológico de CO2 (o chamado Carbon Capture, Utilization and Storage - CCUS).
O presidente lembrou que a Petrobras bateu recorde em CCUS em 2022, alcançando a marca de 10,6 milhões de toneladas reinjetadas (equivalente a 5,8 bilhões de m3 de CO2). Para efeito de comparação, essa parcela corresponde a cerca de 25% do total de CO2 injetado pela indústria global no ano passado, de acordo com o Global CCS Institute. Com esse resultado, a empresa consolida sua liderança mundial em reinjeção de CO2.
Reunião com membros da OGCI
No fim da manhã, Jean Paul Prates, participou de uma reunião com a CEO da OGCI, Pratima Rangarajan e com o Chairman da entidade, Bob Dudley. No encontro, foi destacada a importância das parcerias para o atingimento das metas do Acordo de Paris e a redução de emissões para limitar o aumento da temperatura a 1,5 grau.
“O esforço coletivo é vital para enfrentarmos o desafio climático – não existe uma solução única para todos. A Petrobras, como empresa membro da OGCI, também acredita que trabalhando em conjunto com outras empresas, temos a expertise, a escala e o alcance necessário para darmos uma contribuição essencial para a transição energética, liderando o esforço coletivo da indústria em áreas importantes como energias renováveis, biocombustíveis, hidrogênio, metano e CCUS", afirmou Prates.
Juntas, as doze empresas que formam a OGCI, incluindo “majors” como Equinor, Shell, CNPC, Total e outras, são responsáveis por mais de 30% da produção mundial de óleo e gás e se comprometem a investir mais de 1 bilhão de dólares em dez anos em tecnologias e iniciativas para reduzir emissões de gases do efeito estufa.
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