Energia

Capacidade instalada de usinas eólicas cresce 18% no Brasil

Dados são da CCEE.

Ascom CCEE
19/02/2014 11:05
Capacidade instalada de usinas eólicas cresce 18% no Brasil Imagem: Parque Eolico Praias de Parajuru. Divulgação Impsa Visualizações: 855

 

A capacidade instalada de parques eólicos em operação comercial no Brasil somou 2.181 MW ao final de 2013, o que representa um acréscimo de 18% (340 MW) na comparação com dezembro de 2012. No período, o número de usinas em funcionamento saltou de 76 para 90, sendo que o crescimento foi puxado pela conclusão de projetos do 2º Leilão de Fontes Alternativas (realizado em 2010) e do 2º e 3º Leilões de Energia de Reserva (2009 e 2010).
Os dados constam do primeiro Boletim das Usinas Eólicas, que passa a ser divulgado mensalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O informativo, que aborda o período entre dezembro de 2012 e o mesmo mês em 2013, aponta que a geração total verificada pelas usinas eólicas, com garantia física, em dezembro de 2013, foi de 784 MW médios, e isto representou, em média, 92% do somatório das  garantias físicas. Já as usinas sem garantia física definida produziram em média 61% do total de geração de todas as usinas eólicas.
O maior aumento da capacidade, no ano de 2013, foi registrado na região Nordeste, que atingiu 1.451 MW provenientes de 60 usinas, o que representa 67% da capacidade total de eólicas do país, frente à representatividade de 63% em dezembro de 2012. Já a região Sul soma capacidade de 703 MW (32), correspondente a 29 usinas, enquanto que o Sudeste, com uma única usina geradora, possui 28 MW da fonte.
Como referência, ressalvada a diferença na base comparativa, pode-se dizer que tal geração resultou em fatores de capacidade superiores aos registrados nos países com maior capacidade eólica instalada. Em dezembro de 2013, o fator de capacidade médio das eólicas brasileiras foi de 36%, sendo que tal fator variou de um mínimo de 24% em abril a um máximo de 47% em outubro. Segundo dados do WIND 2012  Annual  Report, tais números colocam o Brasil à frente de países como Estados Unidos (33%), Espanha (24%), Alemanha (19%)  e China (18%) em relação à produtividade dos parques eólicos.
No período coberto pelo informativo, a capacidade instalada das eólicas com energia comercializada no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) correspondeu a 44% do total em operação no Brasil. Já os empreendimentos com energia comercializada nos leilões do ambiente de contratação regulado (ACR) representaram outros 37% da capacidade, enquanto os demais 19% estão atrelados a parques que, em dezembro, foram comercializados com a venda de energia no Ambiente de Contratação Livre (ACL).

A capacidade instalada de parques eólicos em operação comercial no Brasil somou 2.181 MW ao final de 2013, o que representa um acréscimo de 18% (340 MW) na comparação com dezembro de 2012. No período, o número de usinas em funcionamento saltou de 76 para 90, sendo que o crescimento foi puxado pela conclusão de projetos do 2º Leilão de Fontes Alternativas (realizado em 2010) e do 2º e 3º Leilões de Energia de Reserva (2009 e 2010).

Os dados constam do primeiro Boletim das Usinas Eólicas, que passa a ser divulgado mensalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O informativo, que aborda o período entre dezembro de 2012 e o mesmo mês em 2013, aponta que a geração total verificada pelas usinas eólicas, com garantia física, em dezembro de 2013, foi de 784 MW médios, e isto representou, em média, 92% do somatório das  garantias físicas. Já as usinas sem garantia física definida produziram em média 61% do total de geração de todas as usinas eólicas.

O maior aumento da capacidade, no ano de 2013, foi registrado na região Nordeste, que atingiu 1.451 MW provenientes de 60 usinas, o que representa 67% da capacidade total de eólicas do país, frente à representatividade de 63% em dezembro de 2012. Já a região Sul soma capacidade de 703 MW (32), correspondente a 29 usinas, enquanto que o Sudeste, com uma única usina geradora, possui 28 MW da fonte.

Como referência, ressalvada a diferença na base comparativa, pode-se dizer que tal geração resultou em fatores de capacidade superiores aos registrados nos países com maior capacidade eólica instalada. Em dezembro de 2013, o fator de capacidade médio das eólicas brasileiras foi de 36%, sendo que tal fator variou de um mínimo de 24% em abril a um máximo de 47% em outubro. Segundo dados do WIND 2012  Annual  Report, tais números colocam o Brasil à frente de países como Estados Unidos (33%), Espanha (24%), Alemanha (19%)  e China (18%) em relação à produtividade dos parques eólicos.

No período coberto pelo informativo, a capacidade instalada das eólicas com energia comercializada no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) correspondeu a 44% do total em operação no Brasil. Já os empreendimentos com energia comercializada nos leilões do ambiente de contratação regulado (ACR) representaram outros 37% da capacidade, enquanto os demais 19% estão atrelados a parques que, em dezembro, foram comercializados com a venda de energia no Ambiente de Contratação Livre (ACL).

 

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