Fiscalização

Cade aplica multas por práticas lesivas à concorrência

Valor total chegou a R$ 2,06 milhões.

Agência Brasil
06/02/2014 12:10
Visualizações: 941 (0) (0) (0) (0)

 

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aplicou ontem (5) R$ 2,06 milhões em multas a empresas, sindicatos e pessoas físicas por práticas lesivas à concorrência. Uma das condenações atingiu 19 empresas do Distrito Federal por formação de cartel no comércio e manutenção de extintores de incêndio. Na mesma decisão, foram punidas a Associação das Empresas de Equipamentos Contra Incêndios do DF (Aeeci-DF) e dois de seus dirigentes. Segundo o Cade, as multas aplicadas a todos os condenados somam mais de R$ 1,4 milhão.
O conselheiro relator do caso, Ricardo Ruiz, disse em seu voto que as empresas criaram diretrizes sobre preços, condições de vendas e margens de lucro em comum acordo. Ruiz informou que a associação e seus dirigentes tentaram legalizar o acordo registrando em cartório um documento sob o nome de Instrumento Particular de Convenção, que apresentava regra de margem de lucro de 30% e tabela de preços.  O relator destacou que o acordo poderia acarretar em aumento geral de preços ao consumidor final.
Na mesma sessão de julgamento, o Cade multou o Sindicato das Empresas de Transporte de Combustível e Derivados do Petróleo de Minas Gerais (Sinditanque-MG) e o ex-presidente da instituição, Juarez Alvarenga Lage, por influenciar a adoção de preço uniforme e criar dificuldades ao funcionamento das distribuidoras de combustível no estado. A multa ao Sinditanque-MG é R$ 319 mil, e ao ex-presidente, R$ 31 mil.
Segundo o conselheiro Ricardo Ruiz, o sindicato utilizava uma tabela enviada a diversas distribuidoras de combustível, nas quais eram fixados valores para serviços de frete e transporte, e impunha sanções a quem descumprisse as determinações, como incitar paralisações entre seus filiados e impedir o acesso a algumas distribuidoras, o que causou desabastecimento em postos de combustível. Além da multa, o Cade determinou que o sindicato de Minas Gerais se abstenha de intermediar negociações entre os postos revendedores e as distribuidoras de combustíveis. O sindicato deverá ainda evitar quaisquer práticas para estabelecer preços e condições uniformes para os serviços a seus filiados.
O Cade condenou também nesta quarta-feira a Rodoban Segurança e Transporte de Valores a pagar multa de R$ 318 mil pela criação de dificuldades para funcionamento de empresa concorrente no mercado de transporte de valores em Belo Horizonte e região metropolitana. Segundo denúncia da Embraforte Segurança e Transporte de Valores, a Rodoban, que prestava serviço de tesouraria à Caixa Econômica Federal, tentou cobrar uma taxa de R$ 15 para receber cada malote da concorrente vindo de casas lotéricas para processamento.
A empresa alegou que seu contrato com a Caixa cobria somente o recebimento de malotes de agências bancárias, não de correspondentes bancários. No entanto, o conselheiro Ricardo Ruiz identificou que o contrato com a instituição financeira para prestação de serviço de tesouraria pela Rodoban cobria as lotéricas da região, estando, portanto, remunerado. Para ele, “ao se candidatar para o serviço, a empresa sabia que estava se credenciando também para o recebimento dos malotes, pois não há como guardá-los ou tratá-los sem, primeiramente, recebê-los”. Segundo o relator, qualquer alteração que gerasse impacto significativo nos custos da Rodoban deveria ser negociada diretamente com a Caixa e não repassada a terceiros.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aplicou ontem (5) R$ 2,06 milhões em multas a empresas, sindicatos e pessoas físicas por práticas lesivas à concorrência. Uma das condenações atingiu 19 empresas do Distrito Federal por formação de cartel no comércio e manutenção de extintores de incêndio. Na mesma decisão, foram punidas a Associação das Empresas de Equipamentos Contra Incêndios do DF (Aeeci-DF) e dois de seus dirigentes. Segundo o Cade, as multas aplicadas a todos os condenados somam mais de R$ 1,4 milhão.

O conselheiro relator do caso, Ricardo Ruiz, disse em seu voto que as empresas criaram diretrizes sobre preços, condições de vendas e margens de lucro em comum acordo. Ruiz informou que a associação e seus dirigentes tentaram legalizar o acordo registrando em cartório um documento sob o nome de Instrumento Particular de Convenção, que apresentava regra de margem de lucro de 30% e tabela de preços.  O relator destacou que o acordo poderia acarretar em aumento geral de preços ao consumidor final.

Na mesma sessão de julgamento, o Cade multou o Sindicato das Empresas de Transporte de Combustível e Derivados do Petróleo de Minas Gerais (Sinditanque-MG) e o ex-presidente da instituição, Juarez Alvarenga Lage, por influenciar a adoção de preço uniforme e criar dificuldades ao funcionamento das distribuidoras de combustível no estado. A multa ao Sinditanque-MG é R$ 319 mil, e ao ex-presidente, R$ 31 mil.

Segundo o conselheiro Ricardo Ruiz, o sindicato utilizava uma tabela enviada a diversas distribuidoras de combustível, nas quais eram fixados valores para serviços de frete e transporte, e impunha sanções a quem descumprisse as determinações, como incitar paralisações entre seus filiados e impedir o acesso a algumas distribuidoras, o que causou desabastecimento em postos de combustível. Além da multa, o Cade determinou que o sindicato de Minas Gerais se abstenha de intermediar negociações entre os postos revendedores e as distribuidoras de combustíveis. O sindicato deverá ainda evitar quaisquer práticas para estabelecer preços e condições uniformes para os serviços a seus filiados.

O Cade condenou também nesta quarta-feira a Rodoban Segurança e Transporte de Valores a pagar multa de R$ 318 mil pela criação de dificuldades para funcionamento de empresa concorrente no mercado de transporte de valores em Belo Horizonte e região metropolitana. Segundo denúncia da Embraforte Segurança e Transporte de Valores, a Rodoban, que prestava serviço de tesouraria à Caixa Econômica Federal, tentou cobrar uma taxa de R$ 15 para receber cada malote da concorrente vindo de casas lotéricas para processamento.

A empresa alegou que seu contrato com a Caixa cobria somente o recebimento de malotes de agências bancárias, não de correspondentes bancários. No entanto, o conselheiro Ricardo Ruiz identificou que o contrato com a instituição financeira para prestação de serviço de tesouraria pela Rodoban cobria as lotéricas da região, estando, portanto, remunerado. Para ele, “ao se candidatar para o serviço, a empresa sabia que estava se credenciando também para o recebimento dos malotes, pois não há como guardá-los ou tratá-los sem, primeiramente, recebê-los”. Segundo o relator, qualquer alteração que gerasse impacto significativo nos custos da Rodoban deveria ser negociada diretamente com a Caixa e não repassada a terceiros.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Sergipe Oil & Gas 2025
Sergipe Oil & Gas 2025 destaca competitividade do gás na...
25/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Márcio Félix, presidente da ABPIP, enxerga futuro promis...
25/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Sergas destaca avanços e interiorização do gás natural d...
25/07/25
Oferta Permanente
ANP aprova estudos do Projeto Calcita e pode dar origem ...
25/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Mercado de gás natural é destaque no segundo dia do Serg...
25/07/25
PPSA
União passa a contar com participação de 1,89% na Jazida...
24/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Inovaren marca presença na SOGE – Sergipe Oil & Gas 2025
24/07/25
Pessoas
Nova interina assumirá em 25/7 Diretoria 4 da ANP
24/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Sebrae participa da abertura do Sergipe Oil&Gas 2025
24/07/25
Royalties
Royalties: valores referentes à produção de maio para co...
24/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Sergipe reforça protagonismo nacional no setor energétic...
24/07/25
Etanol de milho
Participação do etanol de milho cresce e ganha protagoni...
24/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Avanço do Sergipe Águas Profundas e descomissionamento d...
24/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Potencial de Sergipe na produção de óleo e gás é destaqu...
23/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Sergas tem participação no Sergipe Oil & Gas 2025 com fo...
23/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Quarta edição do Sergipe Oil & Gas destaca Sergipe no me...
23/07/25
PD&I
ANP realiza workshop sobre Fundo de Investimento em Part...
23/07/25
Bacia de Campos
ANP aprova acordo de individualização da produção do pré...
23/07/25
Fenasucro
Fenasucro & Agrocana impulsiona economia regional e gera...
23/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Eneva celebra 5 anos do Hub Sergipe durante o Sergipe Oi...
23/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Sebrae e rede Petrogas levam soluções e serviços de pequ...
22/07/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22