Energia Eólica

Brasil se mantém em sexto lugar no Ranking Mundial de Energia Eólica

Os dados divulgados hoje pelo Global Wind Energy Council (GWEC) mostram que o país está em terceiro lugar com mais de 4 GW de instalações eólicas. ABEEólica aponta a necessidade de atração dos investidores para crescer

Redação TN Petróleo/Assessoria
28/03/2023 09:11
Brasil se mantém em sexto lugar no Ranking Mundial de Energia Eólica Imagem: Divulgação Visualizações: 2000 (0) (0) (0) (0)

Apesar do fraco desempenho da economia brasileira nos últimos 10 anos, a indústria eólica brasileira vem apresentando franca expansão nos últimos anos, desde o seu primeiro leilão em 2009. Bateu recorde de instalação em 2021, e bate seu segundo recorde consecutivo no ano de 2022,  registrando mais de 4GW, fato que o coloca em terceiro lugar, atrás somente da China e Estados Unidos, em novas instalações. Os dados são do Global Wind Energy Council (GWEC) que divulgou nesta segunda-feira (27), seu GLOBAL WIND REPORT 2023 (acesse o relatório aqui), um report completo, detalhado e analítico do setor eólico mundial onde mostra que o Brasil se manteve na 6ª posição no Ranking de Capacidade Total Instalada de Energia Eólica Onshore. Em 2012, ocupávamos o 15º lugar e, de lá para cá, o país foi subindo de forma consistente. Tanto o recorde de capacidade instalada nova quanto a manutenção de sua posição no ranking demonstram a força e a resiliência do país, que soube aproveitar oportunidades de crescimento por meio de leilões privados e acordos bilaterais de compra de energia (PPAs), no mercado livre.

O relatório destaca ainda que os recursos renováveis ​​disponíveis no Brasil, especialmente a abundância de ventos de qualidade onshore e offshore, certamente são únicos no mundo, o que abre uma janela de oportunidade para o hidrogênio verde. "Nosso potencial de aceleração de uma transição energética justa depende de fatores para além do potencial natural do país. Nosso trabalho é buscar o diálogo com agentes públicos no sentido de contribuir para a implantação de políticas públicas que atraiam investidores", destaca Elbia Gannoum, CEO da ABEEólica - Associação Brasileira de Energia Eólica e

Novas Tecnologias e Vice-Presidente do Conselho da GWEC

Veja, abaixo, os dados de Capacidade Total Instalada de Energia Eólica dos dez primeiros países do Ranking Mundial do GWEC:


A GWEC Market Intelligence espera que 26,5 GW de energia eólica onshore sejam adicionados na América Latina em 2023-2027, com o Brasil contribuindo com 60% (16 GW) consolidando ainda mais sua liderança regional. "Até 2024, o GWEC espera ultrapassar os 100 GW anuais de capacidade instalada. As condições do mercado mudarão uma vez que os países vão competir por investimentos extremamente necessários em seus setores eólicos: para conquistar o investidor, será preciso demonstrar seu potencial de mercado, oferecer condições atrativas de investimento e apresentar medidas regulatórias mais eficazes", pontua Ben Backwell, CEO do Conselho Global de Energia Eólica.
 
"O Brasil precisa apresentar um plano forte de industrialização por meio da energia uma vez que corremos o risco de perder a oportunidade que o mundo está apresentando e que vemos aqui neste relatório, no âmbito da transição energética. Oportunidade esta que vem reforçada não só pela relevância de nossa participação na América Latina em onshore, como também por nosso potencial gigantesco em capacidade de geração com a chegada da energia eólica offshore e do hidrogênio limpo. No curto prazo, precisamos enfrentar a escalada de preços e destravar algumas políticas públicas para evitar esse possível gargalo na cadeia de suprimentos verificada globalmente, impactem no país. São questões importantes que precisamos agir agora em 2023 para que o setor consiga produzir todo esse potencial energético e atingir as metas net zero para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.", alerta Elbia. 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
BRANDED CONTENT
20 Anos de Merax – Histórias que Norteiam o Futuro
16/07/25
Fenasucro
Bioenergia ganha força no debate global sobre energia li...
16/07/25
Gás Natural
Gasmig: 39 anos de energia, inovação e compromisso com M...
16/07/25
Combustíveis
Preços do diesel, etanol e gasolina seguem tendência de ...
15/07/25
Evento
IBP debate direitos humanos na cadeia de suprimentos de ...
15/07/25
Sustentabilidade
PRIO avança em sustentabilidade e reforça governança cor...
15/07/25
PPSA
Produção de petróleo da União sobe 13,2% e alcança 128 m...
15/07/25
Bacia de Campos
Equinor recebe do Ibama Licença de Instalação do Gasodut...
15/07/25
Firjan
Para tratar sobre o "tarifaço", Firjan participa de reun...
15/07/25
Tecnologia e Inovação
Equinor lança terceira edição de programa de inovação ab...
14/07/25
Fenasucro
Brasil ocupa posição de destaque mundial na cogeração re...
14/07/25
Pré-Sal
FPSO P-78 deixa Singapura rumo ao campo de Búzios
14/07/25
RenovaBio
Lista de sanções a distribuidores de combustíveis inadim...
14/07/25
Gás Natural
Competitividade econômica e sustentabilidade para o Para...
14/07/25
Etanol
Etanol recua na segunda semana de julho, aponta Cepea/Esalq
14/07/25
Petrobras
Angélica Laureano assume como Diretora Executiva de Tran...
11/07/25
Gás Natural
Transportadoras de gás natural lançam nova versão de pla...
11/07/25
Parceria
Equinor e PUC-Rio firmam parceria de P&D de R$ 21 milhões
11/07/25
Resultado
Setor de Óleo e Gás lidera distribuição de proventos em ...
10/07/25
Gás Natural
Comgás recebe 41 propostas em chamada pública para aquis...
10/07/25
Pessoas
Lucas Mota de Lima assume gerência executiva da ABPIP
10/07/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22