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BNDES suporta obras no CE

O BNDES é o principal financiador do governo de Estado atualmente, de acordo com o governador Cid Gomes. Segundo ele, além do Centro de Eventos, a instituição financia hoje o Metrô de Fortaleza, equipamentos para o Porto do Pecém, além de obras de infr

Diário do Nordeste
14/05/2010 04:04
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O BNDES é o principal financiador do governo de Estado atualmente, de acordo com o governador Cid Gomes. Segundo ele, além do Centro de Eventos, a instituição financia hoje o Metrô de Fortaleza, equipamentos para o Porto do Pecém, além de obras de infraestrutura na área do complexo. Em 2009, em meio a crise internacional, o Ceará cresceu 3,1%. Para Cid Gomes, o Estado é exemplo da importância das instituições financeiras de promoção do desenvolvimento na redução dos impactos da crise.

 

 

 

 O governador e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, participaram ontem da abertura da 40ª Reunião Ordinária da Assembleia Geral da Associação Latino-americana de Instituições Financeiras de Desenvolvimento (Alide). Passada a crise, o presidente do BNDES disse, no evento, que os bancos de desenvolvimento devem manter a concessão de crédito para projetos de inovação e infraestrutura. "Essas são carências quase universais. No caso do Brasil, esses problemas causam a paralisação de muitas atividades econômicas", afirma. Outras áreas de atuação que devem permanecer no foco desses bancos, segundo ele, são inclusão social, desenvolvimento regional e meio ambiente.

 

Coutinho garantiu que o BNDES continuará investindo na América Latina. Para o Brasil, ele afirmou que as perspectivas de investimentos são maiores do que antes da crise. Segundo ele, até abril de 2010, os desembolsos do BNDES atingiram o recorde histórico de US$ 80 bilhões. O montante, revela, foi aplicado nas pequenas e médias empresas, por meio do PSI, energia, portos, infraestrutura de ferrovias e rodovias, e inovação industrial, principais áreas de atuação do banco em 2010.

 

O presidente do BNDES reforçou que a atuação dos bancos de desenvolvimento foi importante para contrabalançar a retração do crédito privado em 2009. "É claro que América Latina sofreu menos porque estava menos vulnerável. Já vinha num impulso de crescimento e a política econômica estava mais bem fundamentada do que noutros países. Havia reserva de divisas. Mas a política de concessão de créditos dos bancos de desenvolvimento foi decisiva", frisou. Ele também reconheceu que países mais dependentes das exportações, principalmente para os EUA, sofreram mais do que aqueles com mercado interno mais forte, como o Brasil.

 

Recuperação

 

 

O Brasil, apesar da pequena retração em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado, chega em 2010 com perspectiva de 5,5% de crescimento real para o corrente ano. O último relatório Focus aponta para uma expectativa de crescimento do mercado acima de 6%. A América Latina também demonstra sua capacidade de recuperação e já projeta crescer mais de 4% em 2011. Tal performance se deve, em parte, ao aporte financeiro dos bancos de desenvolvimento, que ampliaram a oferta de crédito justamente quando os bancos privados estrangeiros reduziram as contratações de empréstimos.

 

 

Financiamentos em debate

O tema "O Financiamento do desenvolvimento latino-americano além da crise: Novas áreas de atuação dos bancos de desenvolvimento" está em debate até o fim da tarde de hoje, na sede do Banco do Nordeste (BNB), no bairro do Passaré.

 

 

 

Roberto Smith, presidente da Alide e do Banco do Nordeste (BNB), afirma que o papel dos bancos de desenvolvimento foi revigorado durante o processo de crise. Smith destaca o crédito para o pequeno produtor e para o setor agrícola como fundamentais para minorar os efeitos de queda da atividade econômica no período.

 

 

Ana Teresa Holanda de Albuquerque, chefe da Assessoria Econômica do Ministério do Planejamento (MP), explicou que o papel dos bancos de desenvolvimento no Brasil é agir de forma complementar, a partir da identificação de lacunas do mercado, incluindo ferramentas de inovação e microfinanças.

 

Segundo ela, graças também a atuação dos bancos de desenvolvimento, como o BNDES, o Brasil saiu da crise fortalecido.

 

"Temos hoje uma economia estável e previsível, uma dívida pública decrescente e elevadas reservas cambiais".

 

Ela lembrou que estão no rol da agenda nacional investimentos em logística - principalmente estradas, energia, saneamento básico e habitação.

 

Alide

 

A 40ª Reunião Ordinária da Assembleia Geral da Alide, que ocorre até hoje no BNB Passaré, na Capital, reúne representantes de instituições financeiras de países como Argentina, Brasil, Colômbia, Cuba, Chile, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela, e outras nações latino-americanas, além de bancos associados de países como Japão, Alemanha, e Rússia, entre outros.

 

 

 

Fonte: Diário do Nordeste (CE)/ÂNGELA CAVALCANTE

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