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BlackRock e GSO deixam grupo de credores da OGX

Há divergências quanto ao plano de recuperação judicial da companhia.

Valor Econômico
29/01/2014 11:43
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A poucos dias da apresentação do plano de recuperação judicial da OGX, dois dos principais credores estrangeiros venderam seus títulos e zeraram suas posições na companhia, saindo do acordo firmado no fim do ano.
Um deles é a gestora americana de recursos BlackRock, que confirmou ontem à noite ter liquidado seu investimento em bônus da Óleo e Gás Participações, antiga OGX. A BlackRock "não é mais um membro do grupo de credores", afirmou, por e-mail, um porta-voz da gestora.
O outro, segundo apurou o Valor é a GSO - que investe em companhias em dificuldade. Representantes da empresa não foram localizados para comentar o assunto até o fechamento desta edição.
Um interlocutor próximo à OGX afirmou que os bônus detidos pela BlackRock e pela GSO foram comprados por outros membros do grupo que reúne os maiores credores internacionais da petroleira, mas não revelou quais. Fazem parte do grupo as gestoras Pimco, Spinnaker e Ashmore, entre outras.
A venda deixou claro que há, entre os credores, divergências quanto ao plano de recuperação judicial da companhia. Segundo apurou o Valor, a Pimco - maior detentora de bônus da OGX - também estaria insatisfeita com alguns termos das negociações.
Fonte próxima à empresa disse, no entanto, que a saída desses investidores em nada muda o acordo firmado com os maiores credores na véspera do Natal.
Na ocasião, a OGX fechou acordo com seus principais credores estrangeiros para converter em ações os US$ 3,8 bilhões que detêm em bônus emitidos pela petroleira. O grupo representa a maior parte da dívida da companhia, que totaliza US$ 5,8 bilhões.
Conforme esse acerto, seria feita uma injeção de US$ 200 milhões na empresa e os credores passariam a deter 90% das ações. Eike Batista teria sua posição reduzida de cerca de 50% para 5%.
Até agora, a empresa não conseguiu fechar os termos do aporte de US$ 200 milhões que seria feito pelos credores estrangeiros. Enquanto isso, a OGX tomou na semana passada um empréstimo emergencial de US$ 50 milhões do Credit Suisse.
Entraves no acordo levaram a companhia a adiar para sexta-feira a apresentação de seu plano de recuperação judicial, que estava prevista para o dia 24.
Os pequenos detentores de bônus da OGX, que têm participação minoritária no total de bônus da empresa, também se mobilizam para formar um comitê de representação. Um escritório de advocacia de Nova York promove hoje uma teleconferência com alguns desses investidores.
Segundo fontes a par do assunto, a preocupação desses detentores de bônus é com os rumos do acordo e com a necessidade de injetar recursos na OGX.
Diante das dúvidas sobre os rumos do plano de recuperação judicial, os bônus da petroleira despencaram nos últimos dias. Ontem, os papéis chegaram a ser negociados a apenas 4,25% de seu valor de face, num movimento agravado pela venda generalizada de ativos de países emergentes desde o fim da semana passada.

A poucos dias da apresentação do plano de recuperação judicial da OGX, dois dos principais credores estrangeiros venderam seus títulos e zeraram suas posições na companhia, saindo do acordo firmado no fim do ano.

Um deles é a gestora americana de recursos BlackRock, que confirmou ontem à noite ter liquidado seu investimento em bônus da Óleo e Gás Participações, antiga OGX. A BlackRock "não é mais um membro do grupo de credores", afirmou, por e-mail, um porta-voz da gestora.

O outro, segundo apurou o Valor é a GSO - que investe em companhias em dificuldade. Representantes da empresa não foram localizados para comentar o assunto até o fechamento desta edição.

Um interlocutor próximo à OGX afirmou que os bônus detidos pela BlackRock e pela GSO foram comprados por outros membros do grupo que reúne os maiores credores internacionais da petroleira, mas não revelou quais. Fazem parte do grupo as gestoras Pimco, Spinnaker e Ashmore, entre outras.

A venda deixou claro que há, entre os credores, divergências quanto ao plano de recuperação judicial da companhia. Segundo apurou o Valor, a Pimco - maior detentora de bônus da OGX - também estaria insatisfeita com alguns termos das negociações.

Fonte próxima à empresa disse, no entanto, que a saída desses investidores em nada muda o acordo firmado com os maiores credores na véspera do Natal.

Na ocasião, a OGX fechou acordo com seus principais credores estrangeiros para converter em ações os US$ 3,8 bilhões que detêm em bônus emitidos pela petroleira. O grupo representa a maior parte da dívida da companhia, que totaliza US$ 5,8 bilhões.

Conforme esse acerto, seria feita uma injeção de US$ 200 milhões na empresa e os credores passariam a deter 90% das ações. Eike Batista teria sua posição reduzida de cerca de 50% para 5%.

Até agora, a empresa não conseguiu fechar os termos do aporte de US$ 200 milhões que seria feito pelos credores estrangeiros. Enquanto isso, a OGX tomou na semana passada um empréstimo emergencial de US$ 50 milhões do Credit Suisse.

Entraves no acordo levaram a companhia a adiar para sexta-feira a apresentação de seu plano de recuperação judicial, que estava prevista para o dia 24.

Os pequenos detentores de bônus da OGX, que têm participação minoritária no total de bônus da empresa, também se mobilizam para formar um comitê de representação. Um escritório de advocacia de Nova York promove hoje uma teleconferência com alguns desses investidores.

Segundo fontes a par do assunto, a preocupação desses detentores de bônus é com os rumos do acordo e com a necessidade de injetar recursos na OGX.

Diante das dúvidas sobre os rumos do plano de recuperação judicial, os bônus da petroleira despencaram nos últimos dias. Ontem, os papéis chegaram a ser negociados a apenas 4,25% de seu valor de face, num movimento agravado pela venda generalizada de ativos de países emergentes desde o fim da semana passada.

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