Biocombustíveis

Argentina diminui imposto de exportação do biodiesel

Medida foi pedido de exportadoras do combustível.

Valor Econômico
20/09/2012 10:26
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A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou, nesta quarta-feira, 19, que será aliviada a carga fiscal sobre as exportações de biodiesel. Segundo afirmou a presidente, em pronunciamento em cadeia nacional, a partir de agora as exportações do produto estarão sujeitas a impostos de exportação com alíquota variável, conforme a flutuação da commodity no mercado internacional.
Este esquema de tributação, conhecido na Argentina como “retenção móvel”, provocou, em 2008, a maior crise política vivida no kirchnerismo. Na ocasião, Cristina propôs a alíquota variável para todo setor agropecuário. Uma grande mobilização política, marcada por conflitos entre militantes pró e contra o governo, a derrotou no Congresso.
A “retenção móvel” anunciada nesta quarta, contudo, foi adotada a pedido das exportadoras de biodiesel. Cristina citou Bunge, Cargill e Louis Dreyfus entre as que pediram a medida.
Pelo novo esquema de cobrança, anunciado nesta quarta, a alíquota não irá exceder 24% sobre as vendas. O biodiesel era o setor mais pujante do comércio exterior do país até um aumento da tributação de 20% para 32% sobre o valor exportado, anunciado em agosto. Na mesma ocasião, o governo reduziu a remuneração paga ao produtor, no mercado interno, de 5.195, a tonelada, para 4.405 pesos (US$ 900).
No ano passado, foram exportadas 1,7 milhão de toneladas por US$ 2,1 bilhões, o que significou um crescimento de 30,7% em volume e de 75% em faturamento em relação ao ano anterior. Este ano, segundo Cristina, as exportações “caíram terrivelmente”.
A presidente atribuiu o resultado a “movimentos especulativos” e às retaliações impostas ao país pela Espanha.
Em abril, a Espanha suspendeu as compras do produto argentino, como resposta à expropriação da petroleira Repsol. O país europeu é o principal comprador do produto argentino, tendo absorvido, no ano passado, metade das exportações.

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou, nesta quarta-feira, 19, que será aliviada a carga fiscal sobre as exportações de biodiesel. Segundo afirmou a presidente, em pronunciamento em cadeia nacional, a partir de agora as exportações do produto estarão sujeitas a impostos de exportação com alíquota variável, conforme a flutuação da commodity no mercado internacional. Este esquema de tributação, conhecido na Argentina como “retenção móvel”, provocou, em 2008, a maior crise política vivida no kirchnerismo. Na ocasião, Cristina propôs a alíquota variável para todo setor agropecuário. Uma grande mobilização política, marcada por conflitos entre militantes pró e contra o governo, a derrotou no Congresso.


A “retenção móvel” anunciada nesta quarta, contudo, foi adotada a pedido das exportadoras de biodiesel. Cristina citou Bunge, Cargill e Louis Dreyfus entre as que pediram a medida. Pelo novo esquema de cobrança, anunciado nesta quarta, a alíquota não irá exceder 24% sobre as vendas. O biodiesel era o setor mais pujante do comércio exterior do país até um aumento da tributação de 20% para 32% sobre o valor exportado, anunciado em agosto. Na mesma ocasião, o governo reduziu a remuneração paga ao produtor, no mercado interno, de 5.195, a tonelada, para 4.405 pesos (US$ 900). No ano passado, foram exportadas 1,7 milhão de toneladas por US$ 2,1 bilhões, o que significou um crescimento de 30,7% em volume e de 75% em faturamento em relação ao ano anterior. Este ano, segundo Cristina, as exportações “caíram terrivelmente”.


A presidente atribuiu o resultado a “movimentos especulativos” e às retaliações impostas ao país pela Espanha. Em abril, a Espanha suspendeu as compras do produto argentino, como resposta à expropriação da petroleira Repsol. O país europeu é o principal comprador do produto argentino, tendo absorvido, no ano passado, metade das exportações.

 

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