Estudo

Ampliada a presença de fundos de Private Equity no país nos próximos anos, diz Ernst & Young

Estudo feito eplo time global da Ernst & Young para o mercado de Private Equity no Brasil aponta para atração de novos investidores qualquer que seja o resultado das eleições presidenciais, devido a estabilidade econômica, realização de IPOs, perspectiva de crescimento de diversos mercados, a

Redação
15/10/2010 14:36
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Estudo feito eplo time global da Ernst & Young para o mercado de Private Equity no Brasil aponta para atração de novos investidores qualquer que seja o resultado das eleições presidenciais, devido a estabilidade econômica, realização de IPOs, perspectiva de crescimento de diversos mercados, aumento do consumo e geração de empregos. O levantamento “Private Equity no Brasil: País pronto para o Seu Momento ao Sol” sustenta que nos próximos dois anos, cerca de 20% dos fundos de investimento presentes em outros países emergentes devem direcionar recursos para o Brasil, e ressalta o crescimento do PIB brasileiro de 5,5% em 2010, superior à média mundial, de 3,3%.

 

De acordo com levantamento da Ernst & Young Terco, o Brasil lidera o ranking na América Latina em número de IPOs nos últimos nove meses, com oito operações que totalizaram R$ 4,14 bilhões.

 

Quanto a montantes de investimentos de fundos de Private Equity no país, após muitos anos de estagnação, com valores totais oscilando entre US$ 200 milhões e US$ 300 milhões, os volumes de investimentos desses fundos no Brasil começaram a crescer em 2005, quando chegaram a cerca de US$ 500 milhões em novos negócios. Entre os anos de 2005 e 2007, a atividade cresceu sensivelmente, atingindo US$ 5,3 bilhões. Nos dois anos seguintes, com a crise internacional, houve retração no mercado, caindo 43% em 2008 e 67% em 2009. Neste ano, o volume de investimentos retoma o fôlego, com cerca de US$ 3 bilhões já investidos até agosto.

 

Entre outros fatores de atração para os fundos de PE, o estudo da Ernst & Young destaca a grande quantidade de empresas familiares no país, a demanda crescente por infraestrutura e a grande oferta de recursos energéticos, com o petróleo da camada pré-sal e a posição brasileira de destaque na produção de biocombustíveis com o etanol.

 

Segundo o levantamento, o Brasil ocupa hoje apenas a terceira posição entre os Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) em percentual de investimentos de PE frente ao PIB, ficando a frente apenas de Rússia. Uma mudança que pode ocorrer em breve, já que muitos fundos que iniciaram seus investimentos na China e Índia planejam se fazer presentes no mercado brasileiro.

 

O estudo cita segmentos que colocam o Brasil entre os maiores mercados consumidores mundiais. No setor de pisos e revestimentos, é o segundo mercado do Mundo, de telefones celulares é o terceiro, e de automóveis e computadores é o quinto mercado.

 

A Ernst & Young cita como outros fatores de atração para fundos de Private Equity um mercado de capitais maduro, a grande quantidade de recursos naturais no país e uma emergente classe média com grande potencial de consumo. “Depois de muitos falsas largadas nas últimas décadas, o Brasil está agora trabalhando com firmeza para ser uma plataforma estável de crescimento econômico”, sublinha o estudo.

 

O documento preparado pela Ernst & Young contempla análises da atuação de fundos de Private Equity que mais movimentaram diferentes mercados nos últimos anos, como nos setores de educação e energia.

 

No capítulo que trata dos desafios em penetrar no mercado brasileiro para os fundos de Private Equity, a pesquisa revela dificuldades como legislação complexa que burocratiza em excesso os procedimentos de aberturas de empresas e de licenciamento ambiental.
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