Transpetro

Ampliação pode ser maior

<P>A Petrobras e a Transpetro estão discutindo a possibilidade de ampliar o Programa de Modernização da Frota da subsidiária, que prevê a construção de 42 navios nos próximos anos, para atender à rede de abastecimento da estatal. O diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Rober...

Jornal do Commercio/RJ
30/08/2007 00:00
Visualizações: 729 (0) (0) (0) (0)

A Petrobras e a Transpetro estão discutindo a possibilidade de ampliar o Programa de Modernização da Frota da subsidiária, que prevê a construção de 42 navios nos próximos anos, para atender à rede de abastecimento da estatal. O diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa, disse que o crescimento do mercado fez com que a questão passasse a ser reavaliada, e adiantou que certamente haverá mais navios sendo construídos.

Queremos definir isso até o fim do ano, afirmou.

Costa justificou a possibilidade de se construir mais embarcações em função de a Petrobras já ter identificado um crescimento da demanda do mercado interno de combustíveis, influenciada pela expansão da produção de petróleo, além da necessidade de renovação da frota da Transpetro, cuja tempo de uso é bem avançado.

A Transpetro lançou um programa para a construção de 42 navios petroleiros, dos quais 26 embarcações já foram licitadas, sendo que 19 delas já tiveram os contratos firmados com os estaleiros Atlântico Sul e Rio Naval. A construção dos 42 navios tem investimentos estimados de US$ 2,2 bilhões, que é exatamente o valor estimado dos investimentos da Petrobras para transporte marítimo programados no Planejamento Estratégico da companhia.

A Petrobras estima ampliar em 143 mil barris/dia o volume de barris processados no exterior em 2012, em comparação para o previsto ao longo de 2008. A previsão confirma os planos já adiantados pela companhia em adquirir outras unidades no exterior. O diretor de Abastecimento e Refino, Paulo Roberto Costa, não precisou quantas aquisições a companhia estuda, mas reafirmou que vem observando o mercado japonês, além de Europa e Estados Unidos.

Quantas vamos adquirir eu não sei. Tudo vai depender da oportunidade de negócio. O que está no Planejamento Estratégico é uma estimativa, pode ser, na verdade, superior ou inferior ao que se pretende lá. Se aparecer uma boa chance de comprarmos uma refinaria com a capacidade de crescimento prevista, por quê não?, indagou.

Costa ressaltou que a área de refino da companhia tem que acompanhar o crescimento da produção de petróleo da companhia, que se expandirá tanto no Brasil quanto no exterior. O executivo destacou que a intenção é manter um equilíbrio entre o incremento interno e externo.

Não adianta só crescer na venda de petróleo. Aumentar os negócios de derivados também é nossa meta, explicou, salientando que a Petrobras não tem interesse em arrendar uma refinaria.

O diesel terá um crescimento significativo no volume refinado pela Petrobras no Brasil. No ano passado, foram processados, em média, 1,824 milhão de barris/dia, dos quais 706 mil barris/dia de diesel. Para 2015, a previsão é de 2,337 milhões de barris/dia refinados, sendo 902 milhões de barris/dia de diesel. Para 2020, estima-se 2,732 milhões de barris/dia, dos quais 1,105 milhão de barris/dia de diesel.

Paulo Roberto Costa afirmou que a Petrobras não considera a tese de que a compra da Suzano Petroquímica é inconstitucional. Segundo ele, o departamento jurídico da companhia já avaliou a questão e não encontrou qualquer problema. A tese de inconstitucionalidade foi levantada pelo deputado federal Paulo Renato de Souza (PSDB-SP), que alega que a estatal estaria promovendo uma reestatização do setor, que só poderia ser feito mediante aprovação do Congresso Nacional. Ele pediu que o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Procuradoria-Geral da República.

Em relação ao valor da compra (R$ 4 bilhões), que também foi contestada pelo parlamentar, Costa disse que já prestou esclarecimento, juntamente com o presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, à Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. Mas ressaltou que a estatal está à disposição do Tribunal de Contas da União (TCU) para explicar os fundamentos do negócio.

Ao comentar os investimentos da estatal na área petroquímica, o diretor destacou que não há condições de se construir plantas de menor porte atualmente. Segundo Costa, é necessário que se invista em unidades que tenham condições de competir de forma global.

Fonte: Jornal do Commercio/RJ

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Combustíveis
Fiscalização: ANP realiza novo debate sobre medida repar...
27/06/25
Margem Equatorial
Capacidade de inovação da indústria de O&G impulsiona es...
27/06/25
Biocombustíveis
Sifaeg comemora aprovação do E30 e destaca ganhos para o...
27/06/25
Transição Energética
Sebrae Rio promove Seminário sobre Transição Energética ...
27/06/25
Austral Engenharia
Austral Engenharia aposta em eficiência energética e sus...
27/06/25
Asfalto
Importação de asfaltos: ANP prorroga data para adequaçõe...
27/06/25
Gás Natural
Comgás recebe 41 propostas em chamada pública para aquis...
27/06/25
Offshore
Petrobras assina convênio para desenvolver operações off...
27/06/25
RenovaBio
ANP publicará lista de sanções a distribuidores de combu...
26/06/25
Logística
Gás natural: a ANP fará consulta pública sobre Plano Coo...
26/06/25
Transição Energética
ENGIE Day celebra 10ª edição com debates sobre regulação...
26/06/25
PPSA
Leilão da PPSA comercializa 74,5 milhões de barris de pe...
26/06/25
Combustíveis
Governo aprova aumento de etanol na gasolina de 27% para...
26/06/25
Royalties
Valores referentes à produção de abril para contratos de...
26/06/25
Margem Equatorial
Em Belém, presidente do IBP defende pesquisas na Margem ...
26/06/25
ANP
Publicado edital do Prêmio ANP de Inovação Tecnológica 2025
26/06/25
Leilão
PPSA espera uma arrecadação potencial de R$25 bilhões n...
25/06/25
Combustíveis
ICL alerta para riscos à qualidade dos combustíveis com ...
25/06/25
Oportunidade
CNPEM e USP fazem acordo para oferecer bolsas a pesquisa...
25/06/25
Transpetro
Transpetro reforça investimentos em frota, eficiência e ...
25/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Zinga Metall Brasil participa do Bahia Oil & Gas Energy ...
25/06/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22