<P>As transportadoras querem investir na aquisição de vagões, equipamentos de movimentação de contêineres e compra de terrenos. O valor a ser aplicado, contudo, ainda não foi estimado. O terminal movimenta atualmente cerca de 2 mil TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pé...
Jornal do CommercioAs transportadoras querem investir na aquisição de vagões, equipamentos de movimentação de contêineres e compra de terrenos. O valor a ser aplicado, contudo, ainda não foi estimado. O terminal movimenta atualmente cerca de 2 mil TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés), com perspectivas de atingir 5 mil TEUs no próximo ano, depois da ampliação.
Segundo Carsten Gelhaus, gerente de Logística e Multimodal da Aliança Navegação e Logística, a parceria permitiu criar corredor expresso de transporte ferroviário de contêineres. A movimentação do terminal está chegando ao limite de saturação, razão pela qual precisa de investimentos imediatos para expandir em, pelo menos, 10% sua capacidade instalada.
Os investimentos dependem de perspectivas mais confiáveis do aumento de demanda, já que a própria linha precisa ser revitalizada. Estamos prospectando clientes, conhecendo a dimensão da necessidade de ampliação. No Brasil, nunca foi fácil prever o amanhã, explicou Gelhaus, lembrando que a maior parte da carga tem como origem ou destino o próprio mercado brasileiro.
ALIANÇA.
A Aliança Navegação, subsidiária da alemã Hamburg Süd, é a responsável pela gestão logística na parceria. A MRS Logística, que opera malha ferroviária no Sudeste, presta serviços à companhia de navegação, embora as decisões sejam tomadas em conjunto. Os investimentos em trilhos e vagões cabem à MRS, responsável pelo ativo do terminal.
O terminal funciona como hub para entrega e coleta das cargas, que são despachadas via ferrovia para o complexo portuário santista. Temos parceria semelhante com a MRS em outras regiões, mas essa é a principal operação. Fizemos tentativa semelhante em São José dos Campos (SP), no Vale do Paraíba, onde estão instaladas empresas como Monsanto e Johnson & Johnson, disse .
Para a ThyssenKrupp Metalúrgica, utiliza a infra-estrutura montada na parceria entre as transportadoras para exportação sua produção de de Campo Limpo Paulista (SP). O produto é embarcado com destino final os mercados norte-americano e europeu. Mensalmente, segundo as empresas, são movimentados cerca de 50 TEUs em direção ao porto paulista.
O gerente comercial da MRS Logística, Daniel Salcedo, afirma que o transit time ferroviário entre o terminal multimodal e o Porto de Santos é de 10 horas a 12 horas. Os trens expressos circulam todos os dias da semana, à noite , possibilitando que o fluxo de coleta rodoviária de contêineres ocorra sempre no período diurno, atendendo as janelas de expedição na fábrica do cliente, afirmou.
Para Fabiana Ciola Fonseca, da ThyssenKrupp, o principal motivo da parceria é a melhora operacional. Ela explica que, quando o processo é realizado via rodoviária, os contêineres são solicitados com dois dias de antecedência. Com o armazenamento dos contêineres vazios no terminal de Jundiaí e a movimentação por ferrovia, a solicitação pode ser feita com 12 horas de antecedência.
A MRS é controla, opera e monitora a Malha Sudeste da Rede Ferroviária Federal.
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