Internacional

AIE alerta sobre consumo de petróleo pelas refinarias

Petróleo nas refinarias subirá para 77 milhões bpd.

Revista TN Petróleo/ Redação com agências
12/06/2013 14:03
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Um rápido aumento no volume de petróleo processado pelas refinarias significa que a oferta global poderá ter dificuldades para atender a demanda nos próximos meses, alertou a Agência Internacional de Energia (AIE). Em seu relatório mensal, a AIE previu que o uso de petróleo bruto pelas refinarias subirá 2,2 milhões de barris por dia entre o segundo e o terceiro trimestres deste ano, para a média de 77 milhões de barris por dia.
"Se isso acontecer, representará o maior volume processado em qualquer trimestre já registrado", afirmou a AIE, acrescentando que a alta tanto excederia as expectativas de crescimento da demanda por produtos de petróleo quanto colocaria limites para a oferta - uma combinação que provavelmente provocaria aumento nos estoques de produtos e reduziria as margens de lucro das refinarias.
"A maior capacidade de refino pode ser contrabalançada por menores taxas de utilização das refinarias. Mas, caso contrário, a oferta de petróleo bruto terá dificuldades para atender a demanda para refino até que os efeitos do preço ajudem a reequilibrar o mercado", observou a agência. O resultado poderia acelerar as mudanças que já estão ocorrendo no mercado de petróleo, pois as refinarias mais antigas de mercados maduros, como a Europa, estão com dificuldades para competir com as mais novas.
A AIE destacou que riscos significativos para a perspectiva da oferta permanecem. A produção da Nigéria atingiu o nível mais baixo em seis meses em maio, a 1,96 milhão de barris por dia, à medida que danos relacionados ao roubo de petróleo em oleodutos continuaram limitando a oferta. Enquanto isso, a produção do Iraque diminuiu 100 mil barris por dia e a revolta civil na Líbia alimentou receios sobre problemas no país. Ao mesmo tempo, tensões entre o Sudão e o Sudão do Sul colocam 200 mil barris de petróleo por dia sob risco, enquanto a temporada de manutenção no Mar do Norte também pode pressionar a oferta, afirmou a AIE.
Por outro lado, a oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) subiu para o nível mais alto em sete meses em maio, puxado por um aumento de 220 mil barris por dia na produção da Arábia Saudita, disse a AIE. No Irã, a produção de petróleo cresceu para 2,68 milhões de barris por dia em maio. As importações do petróleo iraniano aumentaram para 1,39 milhão de barris por dia, em parte por causa de um congestionamento nos portos da China no fim de abril que adiou os embarques para maio.
Apesar de ter mantido sua previsão para o crescimento da demanda por petróleo praticamente inalterada, a AIE reduziu as estimativas de expansão da demanda da China para 365 mil barris por dia, de 380 mil barris por dia, em razão do fraco crescimento econômico e dos dados sobre consumo menores que o esperado em março e abril. A China é o segundo maior consumidor de petróleo do mundo e em janeiro o governo chinês informou que cerca de 56% do petróleo usado pelo país era importado. 

Um rápido aumento no volume de petróleo processado pelas refinarias significa que a oferta global poderá ter dificuldades para atender a demanda nos próximos meses, alertou a Agência Internacional de Energia (AIE). Em seu relatório mensal, a AIE previu que o uso de petróleo bruto pelas refinarias subirá 2,2 milhões de barris por dia entre o segundo e o terceiro trimestres deste ano, para a média de 77 milhões de barris por dia.

 


"Se isso acontecer, representará o maior volume processado em qualquer trimestre já registrado", afirmou a AIE, acrescentando que a alta tanto excederia as expectativas de crescimento da demanda por produtos de petróleo quanto colocaria limites para a oferta - uma combinação que provavelmente provocaria aumento nos estoques de produtos e reduziria as margens de lucro das refinarias.

 

"A maior capacidade de refino pode ser contrabalançada por menores taxas de utilização das refinarias. Mas, caso contrário, a oferta de petróleo bruto terá dificuldades para atender a demanda para refino até que os efeitos do preço ajudem a reequilibrar o mercado", observou a agência. O resultado poderia acelerar as mudanças que já estão ocorrendo no mercado de petróleo, pois as refinarias mais antigas de mercados maduros, como a Europa, estão com dificuldades para competir com as mais novas.

 


A AIE destacou que riscos significativos para a perspectiva da oferta permanecem. A produção da Nigéria atingiu o nível mais baixo em seis meses em maio, a 1,96 milhão de barris por dia, à medida que danos relacionados ao roubo de petróleo em oleodutos continuaram limitando a oferta. Enquanto isso, a produção do Iraque diminuiu 100 mil barris por dia e a revolta civil na Líbia alimentou receios sobre problemas no país. Ao mesmo tempo, tensões entre o Sudão e o Sudão do Sul colocam 200 mil barris de petróleo por dia sob risco, enquanto a temporada de manutenção no Mar do Norte também pode pressionar a oferta, afirmou a AIE.

 

Por outro lado, a oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) subiu para o nível mais alto em sete meses em maio, puxado por um aumento de 220 mil barris por dia na produção da Arábia Saudita, disse a AIE. No Irã, a produção de petróleo cresceu para 2,68 milhões de barris por dia em maio. As importações do petróleo iraniano aumentaram para 1,39 milhão de barris por dia, em parte por causa de um congestionamento nos portos da China no fim de abril que adiou os embarques para maio.

 

Apesar de ter mantido sua previsão para o crescimento da demanda por petróleo praticamente inalterada, a AIE reduziu as estimativas de expansão da demanda da China para 365 mil barris por dia, de 380 mil barris por dia, em razão do fraco crescimento econômico e dos dados sobre consumo menores que o esperado em março e abril. A China é o segundo maior consumidor de petróleo do mundo e em janeiro o governo chinês informou que cerca de 56% do petróleo usado pelo país era importado. 

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