Com a expectativa de colheita recorde de grãos na temporada 2022/23, o preço do transporte rodoviário tende a ficar mais alto, por isso são fundamentais alternativas econômicas ao setor
Redação TN Petróleo/AssessoriaCom a chuva dando uma trégua em importantes regiões produtoras de grãos do País, os agricultores voltaram a atenção total para as lavouras para acelerarem a colheita da soja da atual temporada, a qual promete ser recorde. Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra de grãos brasileira está estimada em 310,6 milhões de toneladas, um incremento de 38,2 mi/ton em relação à temporada anterior.
Com as colheitadeiras a todo vapor no campo (dia e noite), a demanda do transporte rodoviário também começa a aumentar e acende o sinal de alerta à classe produtora em relação aos custos. Portanto, aqueles que não tiverem planejamento pagarão mais caro para escoar a produção até os portos.
Baseado no índice goFlux de frete (IGFF), que traz o preço do deslocamento por tonelada por quilômetro (R$t/km), considerando para a base de cálculo as transações de fretes que ocorreram na plataforma da empresa, o avanço da colheita da soja em alguns municípios do estado de Mato Grosso, por exemplo, vem pressionando o preço. “Sobretudo na segunda quinzena de janeiro, o IGFF-MT considerando o transporte de soja e milho, fechou o primeiro mês do ano com a cotação de R$ 0,27 t/km, refletindo aumento de 2% nos preços do serviço, em comparação ao mês anterior. Quando comparado ao mesmo período do ano anterior, o índice registrou alta de 7,8%”, destacou Tiago Scatena, especialista de mercado da logtech goFlux.
Ainda segundo o profissional, em janeiro, o IGFF-SP, considerando as informações de frete de açúcar, fechou o R$ 0,57t/km, queda de 12% em relação a dezembro, redução motivada pela fraca demanda do produto em São Paulo no início do ano. Já em relação a janeiro de 2022 houve aumento de 25% no preço do frete de t/km.
Tecnologia analítica
A goFlux possui uma ferramenta chamada goFlux View que mostra uma visão analítica sobre fretes do passado e do presente, e disponibiliza uma funcionalidade de predição de fretes que colabora para o melhor planejamento da operação logística dos seus usuários. A plataforma utiliza big data e algoritmos preditivos para ajudar empresas a precificar fretes futuros.
Estas informações são fundamentais no que tange o transporte na mesorregião Norte mato-grossense, com destinos ao Sudoeste do Pará e principais portos de escoamento de grãos, como também São Luiz e Porto Franco no Maranhão. “Isso é algo muito relevante em setores com preços de fretes voláteis como o agronegócio, auxiliando principalmente o embarcador na definição do preço a ser contratado com base numa amostragem exponencial do mercado”, finaliza Scatena.
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