Etanol

Etanol tem alta de preço e as vendas de hidratado são as maiores desde 2020

Money Times, 06/02/2025
06/02/2025 12:22
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O mercado de etanol encerrou o mês de janeiro com preços firmes e vendas elevadas no estado de São Paulo (SP). Segundo o Cepe), o volume de etanol hidratado vendido somente no mercado spot no mês foi o maior desde novembro de 2020, superando os 427 milhões de litros. De acordo com Rafael Machado Borges, analista de inteligência de mercado da StoneX, em meio à entressafra e paridade favorável, os preços têm espaço para avançar nas usinas. “O etanol já registrava uma forte tendência de alta desde o início de janeiro, guiada pela recomposição dos estoques das distribuidoras após as festas de final de ano”, disse. Nas semanas cheias do mês, o Indicador do Cepea/Esalq registrou preço médio de R$ 2,76 por litro (L) de etanol hidratado, representando uma alta de 5,1% se comparado a dezembro de 2024. Para o anidro (considerando somente o spot), o aumento foi de 5,53%, com o Indicador a R$ 3,1 por litro.

De acordo com o analista da StoneX, a mudança de alíquota do ICMS, que afeta o preço dos combustíveis desde o dia 01, também abre espaço para preços maiores de etanol nas distribuidoras. Com a gasolina R$ 0,10/L mais cara, o etanol pode subir mais R$ 0,07/L e ainda estar dentro da paridade — oferece vantagem econômica ao consumidor. Ainda sobre a tributação, o setor aguarda outra mudança em 2025, decorrente da regulamentação da Reforma Tributária. O projeto de Lei Complementar 68/24 propõe uma concentração da cobrança do Pis/Cofins do etanol hidratado no produtor. Atualmente, há uma cobrança de R$ 0,13/L no produtor e R$ 0,11/L na distribuidora. O projeto tem intenção de unificar a cobrança, consolidada em R$ 0,19/L apenas para o produtor, reduzindo a cobrança dupla em R$ 0,05/L. “Caso a alteração seja aprovada, a medida tende a estimular os negócios para o etanol hidratado nas bombas e favorece ainda mais os preços do biocombustível na safra 2025/26”, afirma Borges. A previsão da StoneX ainda destaca que os estoques da safra 2025/26 sejam menores do que a anterior, com uma redução de 1,9% na produção.

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