Money Times, 16/08/2022
Mesmo com os postos relutantes em estender os reajustes negativos do etanol hidratado que estão chegando dos segmentos anteriores da cadeia produtiva, nova onda de pressão está sendo sentida nesta segunda (15), com o petróleo em expressiva baixa e a Petrobras (PETR4) fazendo valer mais um corte da gasolina a partir da terça.
O barril do Brent em Londres recua perto de 3,90% (já chegou a recuar mais de 5%0), ao preço de US$ 94,29.
Como a estatal já teria mais espaço para desvalorizar o litro na refinaria, a partir da redução da nova redução de R$ 0,1786 por litro, a "pressão exercida [sobre o biocombustível] é grande", define o trader Paulo Strini, do Grupo Triex.
Os negócios estão sem liquidez.
As margens vão sendo dilapidadas nas usinas e distribuidoras. E não há compensação de escoamento de maiores volumes enquanto o varejo não se compromete a rebaixar o renovável na mesma proporção.
Na semana que passou, as fábricas reduziram o litro em 2,05% (na outra, foi menos 2,69%), valendo R$ 2,8049.
Já as distribuidoras vieram de cinco dias seguidos de bruscas baixas nas vendas aos postos, concluindo a sexta em 5,59% inferior, com o litro a R$ 2,848.
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