Artigo

Inovação e sustentabilidade caminham paralelas na CPFL

Nova visão fez o Grupo adotar programas específicos.

Redação TN
20/03/2013 16:33
Visualizações: 548 (0) (0) (0) (0)

 

Na busca por criação de valor e maior eficiência, investimentos em inovação ganham espaço na agenda corporativa mundial. No Brasil, não é diferente. Estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) apontam que os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) deverão crescer 30% em 2013, e chegar a US$ 39 bilhões, 1,3% do PIB, o que demonstra o interesse do setor público e privado em acelerar a inovação no País.
O tema é mais relevante quando se trata de energia.  O principal desafio desse século é equilibrar a demanda crescente por energia, com o uso racional dos recursos naturais, e a redução das emissões de efeito estufa. Ciente disso, a CPFL ajustou em 2009 seu planejamento estratégico e introduziu a sustentabilidade em sua agenda corporativa. Em 2011, com a restruturação organizacional do Grupo, a diretoria de Estratégia Empresarial se tornou diretoria de Estratégia e Inovação, o que reforça o compromisso da empresa em priorizar a criação e o desenvolvimento de soluções inovadoras e sustentáveis em seus negócios.
Essa nova visão fez o Grupo adotar programas de redução de perdas, reforçar iniciativas de eficiência energética, ampliar o apoio a projetos de inovação, em frentes como construções sustentáveis,  veículos elétricos e novas fontes de geração como solar e biogás, e criar a CPFL Renováveis, reforçando a decisão de expandir seu parque gerador com projetos de energia limpa.
A gestão de inovação é feita por um Comitê responsável por fomentar a cultura inovadora, estabelecer metas e prioridades e reportar constantemente à direção executiva os resultados da estratégia. Nessa estrutura, dois pilares são essenciais: o público externo (academia, empresas parceiras e sociedade) e os colaboradores. 
Um dos principais meios de interação com o público externo é o programa de P&D da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Serão investidos R$ 190 milhões entre 2013 e 2017 nessa iniciativa, sendo que atualmente existem 34 projetos em andamento, com contratos que somam R$ 148 milhões. 
Os projetos são financiados pelas próprias empresas do Grupo, em linha com os objetivos corporativos e da regulamentação do setor. Pela regulamentação, prevê-se que parte da receita operacional líquida seja destinada a projetos de eficiência energética, pesquisa e desenvolvimento.
Buscamos também envolver todo o nosso público interno. Em 2012, foi criado o programa chamado “Usina de Ideias”. Trata-se de um fórum aberto em que todos os nossos cerca de oito mil colaboradores podem sugerir soluções para aperfeiçoar processos, reduzir custos, melhorar a qualidade de serviços e produtos e criar outros que possam impactar positivamente a vida de nossos clientes. Nesse espaço, os participantes também podem contribuir com sugestões às ideias de outros. Desde seu início, já tivemos a participação de mais de 2.000 funcionários, o que resultou em um total de 600 novas ideias.
Com essa estrutura, estamos ainda mais aptos a superar dois desafios do setor elétrico: desenvolver novas fontes de energia renovável e transformar a malha de distribuição de energia elétrica em redes inteligentes. Em geração, inauguramos, em novembro de 2012, a usina solar de Tanquinho, com 1,1 MW de potência, a maior planta do segmento em operação no Brasil, e a primeira do Estado de São Paulo. O investimento de R$ 13,8 milhões no projeto nos tornou uma das pioneiras na inserção da energia solar na matriz elétrica brasileira, cujo futuro é promissor. Ao longo das próximas décadas, usinas solares poderão substituir fontes tradicionais de geração.
A empresa trabalha nas redes inteligentes de distribuição. Pretende-se investir R$ 215 milhões até este ano em smart grid, nas frentes de telemedição – com instalação de medidores inteligentes, mobilidade e operação. A implementação das redes inteligentes, ao longo dos próximos anos no Brasil, permitirá maiores níveis de eficiência operacional, melhor qualidade de atendimento e menores perdas, contribuindo para a maior eficiência energética.
Desde sua privatização, em 1997, a CPFL, que atuava basicamente em distribuição de energia elétrica, soube aproveitar oportunidades neste novo contexto para expandir significativamente suas atividades, sempre com destaque a eficiência operacional. Adquirimos outras distribuidoras, entramos no negócio de geração hidrelétrica, estamos entre os pioneiros do negócio de comercialização, criamos uma unidade para prestação de serviços, fomos a primeira entre as recém-privatizadas empresas do setor elétrico a abrir capital, em 2004, e também a primeira empresa de energia elétrica a produzir e comercializar energia elétrica a partir do bagaço de cana-de-açúcar. 
Também estamos entre os primeiros a apostar nesta revolução que está acontecendo com a energia eólica e, somando estes projetos com os projetos de biomassa de cana e nossas PCHs, criamos a maior empresa de energia renovável da América Latina. Continuamos a buscar novas oportunidades de crescimento, com projetos piloto na área de veículos elétricos, eficiência energética, geração solar fotovoltaica, geração a partir de resíduos sólidos, biogás entre outros.
Mas não basta apenas crescer - inovar em negócios, produtos e serviços -, temos que inovar também nos processos para nos manter sempre competitivos e garantir que nosso crescimento seja sustentável. Ao olhar o futuro e desenvolver soluções inovadoras, a CPFL busca reforçar uma cultura de inovação que permeia toda a sua história centenária.

Na busca por criação de valor e maior eficiência, investimentos em inovação ganham espaço na agenda corporativa mundial. No Brasil, não é diferente. Estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) apontam que os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) deverão crescer 30% em 2013, e chegar a US$ 39 bilhões, 1,3% do PIB, o que demonstra o interesse do setor público e privado em acelerar a inovação no País.

 

O tema é mais relevante quando se trata de energia.  O principal desafio desse século é equilibrar a demanda crescente por energia, com o uso racional dos recursos naturais, e a redução das emissões de efeito estufa. Ciente disso, a CPFL ajustou em 2009 seu planejamento estratégico e introduziu a sustentabilidade em sua agenda corporativa. Em 2011, com a restruturação organizacional do Grupo, a diretoria de Estratégia Empresarial se tornou diretoria de Estratégia e Inovação, o que reforça o compromisso da empresa em priorizar a criação e o desenvolvimento de soluções inovadoras e sustentáveis em seus negócios.

 

Essa nova visão fez o Grupo adotar programas de redução de perdas, reforçar iniciativas de eficiência energética, ampliar o apoio a projetos de inovação, em frentes como construções sustentáveis,  veículos elétricos e novas fontes de geração como solar e biogás, e criar a CPFL Renováveis, reforçando a decisão de expandir seu parque gerador com projetos de energia limpa.

 

A gestão de inovação é feita por um Comitê responsável por fomentar a cultura inovadora, estabelecer metas e prioridades e reportar constantemente à direção executiva os resultados da estratégia. Nessa estrutura, dois pilares são essenciais: o público externo (academia, empresas parceiras e sociedade) e os colaboradores. 

 

Um dos principais meios de interação com o público externo é o programa de P&D da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Serão investidos R$ 190 milhões entre 2013 e 2017 nessa iniciativa, sendo que atualmente existem 34 projetos em andamento, com contratos que somam R$ 148 milhões. 

 

Os projetos são financiados pelas próprias empresas do Grupo, em linha com os objetivos corporativos e da regulamentação do setor. Pela regulamentação, prevê-se que parte da receita operacional líquida seja destinada a projetos de eficiência energética, pesquisa e desenvolvimento.

 

Buscamos também envolver todo o nosso público interno. Em 2012, foi criado o programa chamado “Usina de Ideias”. Trata-se de um fórum aberto em que todos os nossos cerca de oito mil colaboradores podem sugerir soluções para aperfeiçoar processos, reduzir custos, melhorar a qualidade de serviços e produtos e criar outros que possam impactar positivamente a vida de nossos clientes. Nesse espaço, os participantes também podem contribuir com sugestões às ideias de outros. Desde seu início, já tivemos a participação de mais de 2.000 funcionários, o que resultou em um total de 600 novas ideias.

 

Com essa estrutura, estamos ainda mais aptos a superar dois desafios do setor elétrico: desenvolver novas fontes de energia renovável e transformar a malha de distribuição de energia elétrica em redes inteligentes. Em geração, inauguramos, em novembro de 2012, a usina solar de Tanquinho, com 1,1 MW de potência, a maior planta do segmento em operação no Brasil, e a primeira do Estado de São Paulo. O investimento de R$ 13,8 milhões no projeto nos tornou uma das pioneiras na inserção da energia solar na matriz elétrica brasileira, cujo futuro é promissor. Ao longo das próximas décadas, usinas solares poderão substituir fontes tradicionais de geração.

 

A empresa trabalha nas redes inteligentes de distribuição. Pretende-se investir R$ 215 milhões até este ano em smart grid, nas frentes de telemedição – com instalação de medidores inteligentes, mobilidade e operação. A implementação das redes inteligentes, ao longo dos próximos anos no Brasil, permitirá maiores níveis de eficiência operacional, melhor qualidade de atendimento e menores perdas, contribuindo para a maior eficiência energética.

 

Desde sua privatização, em 1997, a CPFL, que atuava basicamente em distribuição de energia elétrica, soube aproveitar oportunidades neste novo contexto para expandir significativamente suas atividades, sempre com destaque a eficiência operacional. Adquirimos outras distribuidoras, entramos no negócio de geração hidrelétrica, estamos entre os pioneiros do negócio de comercialização, criamos uma unidade para prestação de serviços, fomos a primeira entre as recém-privatizadas empresas do setor elétrico a abrir capital, em 2004, e também a primeira empresa de energia elétrica a produzir e comercializar energia elétrica a partir do bagaço de cana-de-açúcar. 


Também estamos entre os primeiros a apostar nesta revolução que está acontecendo com a energia eólica e, somando estes projetos com os projetos de biomassa de cana e nossas PCHs, criamos a maior empresa de energia renovável da América Latina. Continuamos a buscar novas oportunidades de crescimento, com projetos piloto na área de veículos elétricos, eficiência energética, geração solar fotovoltaica, geração a partir de resíduos sólidos, biogás entre outros.


Mas não basta apenas crescer - inovar em negócios, produtos e serviços -, temos que inovar também nos processos para nos manter sempre competitivos e garantir que nosso crescimento seja sustentável. Ao olhar o futuro e desenvolver soluções inovadoras, a CPFL busca reforçar uma cultura de inovação que permeia toda a sua história centenária.


*Fernando Mano, diretor de Estratégia e Inovação da CPFL Energia.

 

 

 

 

 

 

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Meio Ambiente
Brasol reduz emissões de GEEs em 72% e atinge marca de 7...
01/09/25
Combustível
Etanol anidro e hidratado registram alta na última seman...
01/09/25
Reconhecimento
Pesquisadora do Mackenzie conquista Prêmio Inventor Petr...
29/08/25
Combustíveis
IBP e FIESP debatem descarbonização da indústria rumo à ...
29/08/25
Etanol
Asprovac, afiliada da ORPLANA, passa a ter representação...
29/08/25
Royalties
Valores referentes à produção de junho para contratos de...
29/08/25
Gás Natural
BRAVA anuncia novo modal para venda de gás na Bahia
28/08/25
Combustíveis
ANP participa da operação Carbono Oculto, para coibir ir...
28/08/25
IBP
Posicionamento - Operações representam passo fundamental...
28/08/25
Subsea
OneSubsea entrega primeira árvore de natal molhada de Bú...
28/08/25
Offshore
MODEC firma parceria para desenvolver tecnologia inédita...
28/08/25
Energia Elétrica
Bandeira vermelha eleva custo da energia, mas associados...
27/08/25
Rio Pipeline & Logistics 2025
IBP debate investimentos em infraestrutura e logística n...
27/08/25
ANP
Segunda etapa de audiência pública debate classificação ...
27/08/25
IBP
RELIVRE reafirma a competência federal referente à ativi...
27/08/25
Royalties
Valores referentes à produção de junho para contratos de...
27/08/25
ANP
Pesquisa, desenvolvimento e inovação: ANP atualiza Paine...
27/08/25
Seminário
PPSA abre inscrições para Seminário de Lançamento do Lei...
27/08/25
IBP
Carta Aberta em apoio à ANP na classificação de gasoduto...
27/08/25
Logística
Vast Infraestrutura inicia construção do parque de tanca...
26/08/25
Biodiesel
Rumo a uma navegação mais sustentável, Citrosuco inicia ...
26/08/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

23