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ES Gás teve que aprender e reaprender a dar primeiros passos, por Heber Resende

Redação TN Petróleo/Assessoria
07/07/2021 14:38
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O primeiro ano de vida, seja de uma pessoa física ou jurídica, é uma etapa de forte aprendizado, em que são desenvolvidas a percepção e a compreensão do ambiente e adquiridas habilidades que serão decisivas para o crescimento pretendido.

Não foi diferente com a ES Gás, neste primeiro ano de operações. A Companhia assumiu a concessão da distribuição de gás natural canalizado no dia 1º de agosto de 2020, em substituição à BR Distribuidora, que implantou a operação no Estado há 25 anos.

Na operação da ES Gás, as atividades foram iniciadas sob fortes movimentações no ambiente externo: o mundo experimentava uma crise sanitária severa, provocada pela pandemia do coronavírus, que elevou o grau de incerteza e desafiou as empresas a lidarem com panoramas nebulosos.

Além disso, o marco regulatório do setor de gás natural, que aguardava há mais de uma década para tramitar nas instâncias legislativas, avançou e trouxe importantes mudanças para as empresas distribuidoras, assim como motivou o Governo do Espírito Santo a repensar a viabilidade de manter, sob seu controle, uma empresa estatal do segmento que será desafiada a atuar com agilidade em um ambiente competitivo.

Assim, antes de completar seu primeiro ano de atuação, a ES Gás:

• já havia ingressado em um processo de desestatização;

• enfrentou uma pandemia mundial que alterou o consumo do gás natural por seus clientes;

• lidou com mudanças legislativas que impactaram significativamente seu modo de operar, como a Lei Estadual do Mercado Livre de Gás (Lei 11.173/2020); a Resolução Arsp 046/2021, proveniente da Consulta Pública que visava a disciplinar o tratamento ao agente livre de mercado; a sanção da Lei 14.134/2021, conhecida como a Nova Lei do Gás; e o Decreto 10.712/2021, que regulamenta esta última lei.

Desta forma, tal como uma criança no primeiro ano de vida acumula uma série de aprendizados, inclusive como andar, a ES Gás teve que aprender, desaprender e reaprender a dar seus primeiros passos.

Mesmo cercada de desafios, a Companhia andou. Organizou sua infraestrutura, elaborou sua identidade corporativa, concluiu o seu ciclo de planejamento estratégico, realizou a primeira chamada pública para aquisição de gás natural, avançou na captação e na ligação de clientes à rede de gás natural.

Instituiu processos de gestão e governança, iniciou as etapas de seu principal investimento previsto no primeiro ciclo do Plano de Negócios, debateu o ambiente de negócios pautado pelo mercado livre de gás.

Estabeleceu, ainda, políticas organizacionais, firmou práticas de governança e assumiu contratos da concessionária anterior. Renovou a parceria com grandes clientes e estipulou novas relações comerciais visando a expansão da oferta do gás natural.

O primeiro ano de operações valeu para mais de cinco, tamanha foi sua intensidade. Se foi desafiador, preparou a Companhia para atuar em um ambiente de alta complexidade e intensa velocidade. Saímos maiores do que entramos, cumprimos o que nos dispusemos a atingir, avançamos apesar das incertezas.

Assim, prestes a entrar no segundo ano certos de que preparamos uma base sólida sobre a qual pode ser construído um novo patamar de atuação para a concessionária, para que ela cumpra seu intuito de levar o gás natural a mais pessoas e empresas, colaborando para que esta fonte energética limpa, segura e cômoda proporcione qualidade de vida aos capixabas e induza a atração de investimentos ao Estado.

Sobre o autor: Heber Resende é diretor presidente na Companhia de Gás do Espirito Santo - ES Gás

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