Já imaginou ter um final de semana com um dia a mais? Pois é. A semana de trabalho com quatro dias está começando a virar realidade em alguns lugares do mundo. Mas, será que essa jornada reduzida daria certo no Brasil? Para o empresário e administrador especialista em finanças, Lucas Battistoni, a resposta é: depende.
Segundo Lucas, ele é um dos defensores da remuneração ligada à performance de cada funcionário, bem como a uma jornada de trabalho menor, para que as pessoas tenham uma maior qualidade de vida. No entanto, para isso, seria necessária uma produtividade muito maior do que costumamos ver no Brasil.
"Sou um grande adepto de uma redução de carga horária e de até mesmo liberar a carga horária, deixando a pessoa gerir como ela quiser o seu tempo de trabalho, mas isso só pode vir efetivamente quando a sociedade ou quando o próprio trabalhador tiver uma baita consciência de entrega em termos de compromisso, de autogestão, disciplina e tudo mais", explicou.
Na Inglaterra, pesquisadores da Universidade de Oxford e da Universidade de Cambridge fizeram pesquisas sobre a semana de trabalho de 4 dias.
Os testes começaram em junho de 2022 com cerca de 30 empresas em todo o Reino Unido e devem durar pelo menos seis meses. O objetivo de monitorar mudanças na produtividade e na satisfação dos funcionários.
Battistoni já teve uma experiência parecida enquanto morou e trabalhou na Alemanha, país que tem uma das cargas horárias mais reduzidas do mundo. No entanto, as diferenças do Brasil não são só profissionais, mas também culturais.
"Não vemos na Alemanha o trabalhador usando celular no horário de trabalho. Aquele horário é de foco e dedicação total. Uma pessoa tem uma produtividade altíssima, mesmo trabalhando menos tempo", contou.
Por fim, o empresário reafirmou que acredita que a mudança pode ser algo extremamente positivo, já que produção e carga horária extensa não precisam estar ligadas, mas, para o brasileiro, ainda há um longo percurso para mudanças relacionadas ao foco, comprometimento e alta produtividade.
Sobre Lucas Battistoni
Lucas Battistoni atua no mercado de vendas diretas e é uma das maiores referências Latino-americanas de marketing relacionamento / canal. Formado em Administração na Alemanha e especializado em finanças, decidiu deixar o emprego no mercado financeiro e empreender buscando construir liberdade e independência financeira, a qual conquistou aos 25 anos.
Tornou-se especialista no desenvolvimento e formação de líderes de alta performance, já visitou mais de 50 países, muitos deles dando treinamentos e palestras ensinando pessoas a empreenderem do zero e a construírem a mentalidade correta para gerar resultados. É autor de 2 livros sobre o tema, o mais recente deles o Best Seller, "SÓ VAI, SABEDORIA PARA SER LIVRE" lançado pela editoria Buzz.
Atualmente além de uma equipe de vendas com mais de 100.000 representantes e faturamento anual acima de 500 milhões, Lucas é sócio da We Invest, fundo multimercado e da Futurum, venture builder especializado em desenvolvimento de Startups.
Fonte: Redaçao TN com assessoria
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